O Banco Mundial (Bird) afirmou, em relatório econômico sobre o leste da Ásia, divulgado hoje, que a China enfrenta riscos cada vez maiores para o crescimento, devido ao enfraquecimento do mercado imobiliário no país.

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No entanto, a instituição pondera que existe um “amplo espaço” para o ajuste da política monetária, o que faz com que a China ainda possa passar por uma desaceleração moderada. O mercado imobiliário da China pode enfrentar uma correção que afetará a demanda dos consumidores do país, os bancos e os governos locais, afirma o relatório.

– O setor imobiliário geralmente é usado por bancos formais e informais como colateral (garantia) ou como investimento, e por isso é um risco crescente para o sistema bancário e para os credores informais. Como as famílias chinesas tendem a colocar mais dinheiro à vista e ter hipotecas menores, uma desalavancagem com a magnitude vista nos EUA é improvável – afirma o Banco Mundial.

A dependência dos governos locais em relação à venda de terrenos para geração de receita implica que eles também serão afetados por uma correção no mercado imobiliário, segundo o relatório. Apesar disso, a China ainda tem amplo espaço para injetar estímulos monetários e fiscais se necessário, especialmente porque a inflação chegou ao pico e está em queda, diz o Banco Mundial.

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