O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje um lucro líquido de R$ 2,932 bilhões no primeiro trimestre de 2011, o que indica uma alta de 24,7% em relação ao mesmo período do ano passado e uma queda de 26,7% ante os três últimos meses de 2010. Segundo a instituição, o valor foi recorde para um primeiro trimestre.
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O lucro do BB sem efeitos extraordinários foi de R$ 2,923 bilhões, o que representa uma alta de 42,2% em 12 meses e uma queda de 21,1% ante o trimestre anterior. A rentabilidade patrimonial do banco ficou em 24,9%.
O crescimento do lucro do banco público na comparação com o primeiro trimestre de 2010 foi puxado pelo aumento das operações de crédito, principalmente para pessoas físicas. A carteira total de empréstimos, incluindo avais e fianças, fechou março em R$ 397,5 bilhões, o que indica uma alta de 21,2% em 12 meses e de 2,4% ante dezembro.
No segmento de pessoa física, a carteira cresceu 22,5% em 12 meses e 3% na comparação trimestral, com destaque para linhas como crédito consignado (alta de 19%) e financiamento de veículos (avanço de 36%). O saldo das operações ficou em R$ 116,5 bilhões no fim de março desde ano.
O BB encerrou o primeiro trimestre com ativos totais de R$ 866,6 bilhões, uma expansão de 19,6% em 12 meses. Com isso, o banco se consolida na posição de maior instituição financeira do Brasil, a frente do Itaú, que fechou com ativos de R$ 778 bilhões.
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O patrimônio líquido do BB foi de R$ 52,12 bilhões, uma alta de 38% em 12 meses. O Itaú Unibanco ficou com o maior lucro entre os bancos brasileiros no primeiro trimestre, de R$ 3,53 bilhões. O Bradesco anunciou lucro de R$ 2,7 bilhões e o Santander, de R$ 1 bilhão.