O Banco do Brasil (BB) iniciou as negociações para incorporar ao seu patrimônio a Nossa Caixa S.A., banco estatal paulista. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, por intermédio de fato relevante divulgado pelo BB e o Banco Nossa Caixa. A íntegra do fato relevante é a seguinte:
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“Em conformidade com o 4º do artigo 157 da Lei nº 6.404, de 15 dezembro de 1976, e a Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, o Banco do Brasil S.A. e o Banco Nossa Caixa S.A. comunicam que:
1. O Banco do Brasil S.A. propôs, e o governo do Estado de São Paulo aceitou, iniciar tratativas sem nenhum efeito vinculante, visando à incorporação do Banco Nossa Caixa S.A. pelo primeiro, observadas a regulamentação vigente e as condições inerentes às operações dessa natureza, notadamente a obtenção de prévia autorização legislativa no âmbito estadual.
2. É consenso ainda que a operação deverá preservar adequadamente os interesses do público relacionado das companhias envolvidas, incluindo empregados, correntistas, acionistas e outros parceiros.
3. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão divulgados ao mercado de acordo com a evolução das tratativas. Brasília e São Paulo, 21 de maio de 2008. Banco do Brasil S.A. Banco Nossa Caixa”.
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O texto é assinado pelo vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores do BB, Aldo Luiz Mendes, e pelo diretor de Finanças e Relações com Investidores da Nossa Caixa, Arno Meyer.
No ano passado, o BB negociou com os governos de Santa Catarina e do Piauí a incorporação de Besc e BEP, bancos estaduais que foram federalizados e que estavam no Programa Nacional de Desestatização (PND).
Em abril, o BB informou que o processo de incorporação do Besc está em fase final, enquanto o Banco do Piauí encontra-se em avaliação de preços. O BB também está interessado em comprar o Banco de Brasília.
O Banco Nossa Caixa encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 114,9 milhões, o que representa crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2007, quando o ganho somou R$ 87,7 milhões. A expansão de 26,9% nas operações de crédito, que atingiram R$ 9,7 bilhões, foi a grande responsável pelo salto na lucratividade.
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Com informações do site G1.