Banco de investimento, que não é nenhum dos credores da Busscar Ônibus, manifesta interesse em participar da negociação para colocar recursos na empresa joinvilense.

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A conversa reuniu, em São Paulo, na terça-feira, dia 15, o consultor Luis Claudio Montoro Mendes, da Capital Consultoria, e técnicos da BDO Auditores, além do advogado da Busscar, Euclides Ribeiro Junior, entre outros.

Montoro é um dos mais respeitados nomes em análise de empresas em recuperação judicial e foi professor de Euclides. O modelo financeiro da operação passaria por equity, com a perspectiva futura da instituição financeira recuperar o dinheiro aplicado, podendo até ser sócio.

As conversas ainda precisam evoluir. Há otimismo, segundo informa um dos advogados que participam do processo de negociação.

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Ao longo dos últimos dez dias, contadores e advogados da Capital e BDO estão analisando números da Busscar. Inclusive custos operacionais, dado que os valores constantes nos autos do processo de recuperação, na 5ª vara cível de Joinville, estão defasados. Afinal, a empresa está parada há dois anos.

A equipe de técnicos até prepara “business plan” preliminar. Aílton Leite, indicado pelo sindicato dos mecânicos de Joinville para ser o gestor judicial da Busscar, também já faz análise da situação.

Até o fim deste mês, a Capital consultoria e a BDO também querem conversar com o empresário Claudio Nielson – que presidiu a Busscar, e é seu acionista principal – para afinar ações no interesse de retomar a produção da companhia.

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A Busscar está em processo de recuperação judicial desde 31 de outubro de 2011 e sem produzir há mais de dois anos.

O juiz deve definir na semana que está começando a data da assembleia de credores que vai escolher o administrador judicial na nova fase.