O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, rejeitou nesta quinta-feira uma intervenção maior da instituição nos mercados, como pediu o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, e estimulou a criação de uma “união bancária” europeia.
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– O BCE pode preencher o vácuo ante a falta de ação dos governos? A resposta é não, não é nossa obrigação, não está em nosso mandato – disse Draghi no Parlamento Europeu.
Draghi também exigiu dos líderes da Eurozona um esclarecimento sobre o que desejam para o futuro da moeda única.
– O que nossos líderes devem fazer é esclarecer sua visão sobre o futuro, como vai ser o euro, como vai ser a união. O quanto antes explicarem estes elementos melhor. Tem que existir uma meta e as condições devem ser cumpridas para alcançar esta meta – concluiu.
O comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, afirmou que a zona do euro não tem escolha e deve adotar as medidas necessárias para evitar a desintegração. Para ele, o eventual fim da Eurozona produziria uma “depressão terrível na Europa e no mundo”.
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