Trabalhadores dos Correios e de bancos avaliam entrar em greve. Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) realizam na próxima segunda-feira assembleias estaduais para avaliar a proposta de uma greve nacional da categoria por tempo indeterminado. Se for aprovada pelas assembleias, a paralisação começa na madrugada de terça-feira.

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A diretoria da empresa ofereceu um reajuste salarial de 3%. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7%. A Fentect pede ainda a negociação de R$ 200 de aumento linear, piso salarial de R$ 2,5 mil e vale-refeição de R$ 35 por dia, contratações por concurso público, fim das horas extras e da terceirização são outros itens da pauta de reivindicações.

Após mais uma rodada fracassada de negociação com os bancos sobre o dissídio da categoria, os bancários decidiram entrar em greve no próximo dia 18. Antes disso, o Comando Nacional dos Bancários fará uma assembleia no dia 12 e outra, na noite do dia 17. A expectativa da categoria é de que a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresente nova proposta antes disso e reabra as negociações. Nesta terça-feira, representantes dos bancários ficaram reunidos com a Fenaban das 15h até o início da noite, sem que uma nova rodada de discussão fosse marcada.

Os banqueiros reapresentaram a mesma proposta já comunicada na última semana, de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real.

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