Os bancários joinvilenses aderiram à greve nacional da categoria na manhã desta quarta-feira. Faixas foram estendidas em agências da cidade, principalmente na região central para aumentar a adesão da categoria.

Continua depois da publicidade

A decisão de participar da paralisação, que ocorre em todo o País, foi tomada na tarde da última terça-feira em assembleia no sindicato. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Joinville e região, Jorge Marques, cerca de 30% da categoria já aderiram à paralisação.

-Instalamos as faixas nas agências e estamos com ações de convencimento, conversando com o pessoal para aderir. Ontem, na hora da assembleia, choveu muito e uma parte dos bancários não apareceu-, explica.

Dependendo do volume de adesão e da mobilização do primeiro dia de greve, a paralisação pode se estender para outros municípios da região, como Itapoá e Barra Velha. Em São Francisco do Sul, duas agências do Banco do Brasil também aderiram à paralisação.

De acordo com Marques, em razão da automação dos serviços bancários, a população não vai sentir os efeitos da paralisação pelo menos nos primeiros dias de greve. As agências permanecem abertas para o autoatendimento nos caixas eletrônicos.

Continua depois da publicidade

-O sistema só vai sentir alguma dificuldade quando alguma central de abastecimento parar ou o dinheiro dos caixas acabar.

Confira a lista de reivindicações:

– Reajuste dos salários: 12,5%

– PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,00

– Vale alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13º cesta e auxílio creche/babá: R$724,00 por mês

– Fim das metas abusivas

– Combate ao assédio moral

– Planos de cargos, carreira e salários para todos os bancários

Contraponto

Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que apresentou no sábado, às lideranças sindicais dos bancários, proposta de reajuste de 7,35% a ser aplicado nos salários.

Para o piso da categoria, os valores propostos para a convenção coletiva 2014/2015 equivalem a um reajuste de 8%, chegando a R$ 2.403,60 para o caixa, por jornada de 6 horas/dia – após 90 dias de emprego.

Continua depois da publicidade

Nos dois casos está assegurado novo aumento real (acima da inflação). A Federação também reafirmou a confiança na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva 2014/2015.

Serviços para a população durante a greve

A Fenaban ressalta que, durante o período de greve da categoria, o consumidor dispõe de vários canais para a realização de transações financeiras, tais como internet e o aplicativo do banco no celular.

Há também os caixas eletrônicos e rede 24 horas, que ficam disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings, lojas comerciais e centros comerciais, além dos correspondentes, que estão espalhados por todo o Brasil.

Clique na imagem para ampliá-la: