O banana boat envolvido no acidente que matou o bombeiro Tharllys Lourenço na última segunda-feira funcionava devidamente licenciado pela prefeitura de Bombinhas. O equipamento era um dos três com alvará para operar na cidade.

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De acordo com o secretário da Fazenda do município, Anísio da Silva, toda a documentação para funcionamento do brinquedo estava em dia. O ponto na praia do Mariscal estava em nome da mulher do bombeiro. O negócio era tocado pelo padrasto de Lourenço há pelo menos 10 anos segundo o secretário.

Além do Mariscal, Bombinhas tem banana boat licenciados em Canto Grande e Zimbros. Anualmente a prefeitura abre processo para quem deseja ocupar as vagas. Neste ano o número foi reduzido de cinco para três porque foram eliminados os pontos na praia de Bombinhas.

Entenda o caso

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Tharllys Lourenço morreu na última segunda-feira devido aos ferimentos causados pela hélice da embarcação que conduzia o banana boat. O bombeiro estava de folga na praia do Mariscal quando o veículo ficou desgovernado.

O piloto teria abandonado a embarcação assim que a situação se agravou com banhistas ainda sobre o banana boat. Na tentativa de salvar os veranistas, Tharllys entrou na água para controlar o barco e acabou ferido.

O enterro ocorreu na terça-feira no cemitério de Morrinhos. Dezenas de bombeiros compareceram à cerimônia. O jovem de 28 anos era casado.

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