Balneário Piçarras proibiu o uso de narguilés e caixas de som portáteis, alto-falantes e semelhantes no calçadão da praia e seus acessos. Entretanto, a lei não se aplica a faixa de areia. A proibição acontece através da Lei Ordinária Municipal 189, que foi assinada no fim de dezembro. O objetivo da decisão, segundo a prefeitura, é evitar a perturbação ao sossego público. 

Continua depois da publicidade

​> Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

O descumprimento da lei pode resultar na apreensão dos itens e no pagamento de multa. Os itens apreendidos poderão ser reclamados em 30 dias. Após o período, as caixas de som serão encaminhadas para doação a entidades beneficentes, já os narguilés serão destruídos.

Essa não é a primeira vez que uma cidade de Santa Catarina reprova o uso desses objetos na praia. Recentemente, em 29 de dezembro, a prefeitura de Balneário Camboriú baixou um decreto proibindo caixas de som não só nas praias, mas em locais públicos. A prefeitura afirmou que a medida era necessária para garantir o bem-estar e a qualidade de vida coletiva, além do combate à poluição sonora. 

Fiscalização na praia apreende 58 caixas de som em Balneário Camboriú

Continua depois da publicidade

Em outubro passado, Itapema também optou por impedir a presença de caixas de som nas praias. Uma lei aprovada na Câmara de Vereadores da cidade colocou um basta no barulho. Na justificativa, a prefeita e autora do projeto Nilza Simas (PSD) alegou que a venda de equipamentos de som portáteis levou a um “excesso de ruído” nos espaços públicos, com uso abusivo do som. 

*Sob supervisão de Lucas Paraizo

Leia também:

Pacientes ficam sem insulina em Joinville após falta de energia elétrica afetar farmácia

Aumento de até 300% nos casos suspeitos de gripe e Covid impacta cidades do Norte de SC

Dengue volta a preocupar em Joinville com meses de calor; cidade teve 16 mil casos em 2021