Assim que a limpeza e recuperação dos prejuízos das chuvas de quarta-feira forem concluídos em Balneário Camboriú, a prefeitura projeta continuar as obras de drenagem executadas na cidade. Os serviços que já vinham ocorrendo na Barra Sul e Avenida Brasil devem prosseguir além da Rua 2.700.
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Outras áreas ainda aguardam a liberação de recursos pela Caixa Econômica Federal, como o canal do Marambaia. A ideia nesta região é alargar o Rio Peroba em 15 metros, dando maior vazão à água. O vice-prefeito Cláudio Dalvesco ressalta que estas ações vão dar seguimento ao plano de amenizar o impacto das chuvas, e a expectativa é de chegar ao fim do mandato com avanços significativos neste tema.
– A agressão ao meio ambiente, os problemas de drenagem e a ganância imobiliária aconteceram em 40 anos. Não é em quatro anos que se consegue dar uma solução completa – diz o vice-prefeito.
Fim aos alagamentos
Em Balneário, desde o primeiro mandato de Edson Piriquito e Dalvesco à frente da prefeitura, entre 2008 e 2012, várias obras de infraestrutura e drenagem têm literalmente cortado as principais vias da cidade.
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O objetivo é dar fim aos alagamentos que constantemente atingem o município, e o sucesso das obras chegou até a ser divulgado em vídeos da campanha eleitoral pela reeleição dos atuais prefeito e vice-prefeito. Com as fortes chuvas desta quarta-feira, porém, o resultado visto nas ruas de Balneário mostrou que a solução do problema ainda está distante da realidade.
Procurado pela reportagem do Sol Diário por meio de ligações telefônicas e também de assessores durante toda a quinta-feira, o prefeito Piriquito não retornou as chamadas. Já o vice-prefeito Dalvesco argumentou que a vontade de todo administrador é, se possível, evitar qualquer alagamento. Mesmo assim o político considerou seu próprio compromisso de campanha uma utopia, diante da imprevisibilidade da natureza.
– É incoerente afirmar que não teremos mais alagamentos, porque se tiver maré e ocorrer uma chuva forte como a de quarta-feira, vamos ter problemas. O que podemos fazer é garantir que, assim que a maré baixar, a vazão da água já volte ao normal rapidamente – destaca.
Cláudio Dalvesco ponderou ainda que o trabalho feito até agora pelo governo municipal minimizou os transtornos, que desta vez ocorreram em menos pontos e terminaram de forma mais rápida do que em enxurradas anteriores.
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