O fim do ano se aproxima e as lembranças dos constantes problemas com abastecimento de água na temporada passada continuam vivas entre moradores e turistas de Balneário Camboriú.

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Para evitar novas dificuldades, ou pelo menos amenizá-las, a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) finaliza nesta primeira quinzena de novembro obras consideradas estratégicas para a adequada prestação do serviço nos próximos meses.

A companhia, no entanto, admite que nem tudo que deveria ter sido feito estará pronto até o fim do ano, e mesmo com as melhorias, o setor hoteleiro encara com desconfiança a promessa de que a cidade não terá falta de água no verão.

Para 2014/2015 a Emasa projeta um aumento de 15% na capacidade de produção e distribuição, que girava em torno de 35 milhões de litros por dia na baixa temporada e mais de 75 milhões entre dezembro e março.

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A empresa aumentou a eficiência na estação de tratamento, com trocas e reparos em filtros e em registros que apresentavam vazamento. Também haverá mais pressão na rede que atende os bairros da Barra e da Barra Sul, com a construção de uma nova adutora com foco específico naquela região.

No bairro das Nações, que historicamente sofre com falta de água nas partes mais altas, será ativado o reservatório na Rua Venezuela com o dobro da capacidade atual, que é de 42 a 43 metros de altura de água.

Já a ampliação de toda a estação de tratamento ficou para o ano que vem. André Ritzmann, diretor-geral da Emasa, alega que complicações técnicas atrasaram o cronograma e não seria possível chegar ao verão com os trabalhos concluídos:

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– A nova estação era um sonho pra este ano, mas para a temporada seguinte com certeza estará funcionando. Para este verão o aumento geral de 15% ameniza o problema e acredito que não teremos falta de água.

Plano de emergência conta com caminhões-pipa

Mesmo assim, por precaução, a prefeitura diz ter um plano emergencial caso o planejamento falhe. Já existem contratos firmados com caminhões-pipa que, caso necessário, serão acionados para evitar a escassez em órgãos públicos, como o Hospital Ruth Cardoso.

Além disso, haverá campanha de conscientização e a Emasa estuda desligar os chuveirinhos da orla da Praia Central entre o Natal e 1º de janeiro.

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