A cachalote-anã, uma espécie de cetáceo muito parecido com uma baleia, que encalhou três vezes na praia da Ribanceira, em Imbituba, chegou no final da tarde de segunda-feira (19) em Florianópolis. O animal está estável, sendo medicado, monitorado e hidratado em uma piscina do Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos no Norte da Ilha de Santa Catarina. A reabilitação vai ocorrer por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
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Com três metros de comprimento e 370 quilos, a cachalote-anã fêmea foi transportada em um trailer adaptado. A operação contou com o apoio e a escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Ambiental. O transporte teve que acontecer de forma rápida para que o animal não morresse.
– Só o fato do encalhe e todo o tempo que ela passou fora da água provoca bastante desidratação. A partir do resultado dos exames microbiológicos e de sangue coletados vamos poder avaliar melhor o quadro de saúde do cetáceo – explica a médica veterinária Marzia Antonelli.
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O animal encalhou na manhã de segunda em uma praia de Imbituba, no Sul de SC, chegou a ser desencalhado duas vezes por pescadores e moradores do local, mas acabou retornando.
Por causa das condições do animal, as instituições executoras do PMP-BS na região de Imbituba, Instituto Australis e Udesc, juntamente com o Protocolo de Encalhes da APA da Baleia-franca, optaram por transportar o animal até um centro de reabilitação no Rio Vermelho, em Florianópolis.


As cachalote-anãs vivem em águas profundas e por isso são dificilmente vistas próximas as praias. Elas se alimentam de lulas, pequenos peixes e crustáceos e estão na lista de animais ameaçados de extinção.
O animal já passou por exames que devem esclarecer a causa dos encalhes e a situação da saúde do animal.
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