O barco para, desliga o motor, e a gigangesca baleia passa sob o casco e a alguns centímetros dos pés. Foi o que viveram seis pessoas – quatro delas turistas – quinta-feira à tarde, por volta das 13h30min quando estavam a caminho da Ilha do Campeche, em Florianópolis. Um brinde extra para o grupo e até para Lucas Pires, 25 anos, monitor ambiental há 10 anos.
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Lucas conta que ele e outro colega levavam um casal chileno, um turista alemão e outro brasileiro para a ilha. Eles avistaram a baleia de longe. Quanto mais perto chegavam da praia, mais a mancha escura se aproximava.
– Ela estava vindo rápido na nossa direção e água clara deu de ver que era a baleia – conta Lucas, feliz por ver de pertinho, pela primeira vez, uma baleia jubarte
Quando percebeu a aproximação, o monitor desligou o motor do barco para evitar qualquer choque ou dano no gigante mamífero.
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– A baleia virou rápido, olhou e encostou levemente na embarcação antes de ir embora. Foram segundos impressionantes para todos os que estavam ali naquele momento – contou o rapaz.
Lucas afirma que a baleia-jubarte é facilmente identificável pelas nadadeiras dorsal e peitoral.
A espécie
:: Baleia-jubarte, ou baleia-corcunda
:: A parte superior é bem escura. A inferior, mais clara ou branca
:: A cauda ajuda na identificação visual: tem desenhos característicos e manchas escuras e claras bem visíveis quando a baleia vai para o fundo.
:: Machos têm entre 15 e 16 metros. Fêmeas, entre 16 e 17.
:: Um adulto pesa em média 4- toneladas.
:: Estima-se que existam entre 30 mil a 65 mil exemplares no mundo