O filhote de baleia franca encontrado morto na praia do Campeche, no Sul da Ilha de Santa Catarina, foi enterrado na tarde de quarta-feira, 17. Por ser jovem, o animal, que tinha duas toneladas e seis metros de comprimento, não foi utilizado para estudos.
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Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) avaliaram o animal e descartaram o uso do filhote para pesquisa por conta do excesso de cartilagem, que dificulta a montagem do esqueleto. Apenas amostras do corpo foram recolhidas para análise.
Causa da morte
O Projeto Baleia Franca não conseguiu determinar a causa da morte do filhote cujo corpo estava em decomposição, mas coletou amostras de pele, ciamídeos e barbatanas do filhote para análise.
Para a analista ambiental da APA da Baleia Franca, do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodversidade (ICMBio), Patrícia Serafini, a baleia pode ter caído em uma rede ou ter nascido com problemas.
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Em menos de um mês foram registradas duas mortes da espécie em Santa Catarina. O número não é considerado fora do normal pelo Projeto Baleia Franca.