A 'Operação Adsumus', deflagrada na quinta-feira, em repressão ao aumento no número de homicídios em Joinville – que chegou a nove no ano em menos de uma semana – contabiliza 13 detidos nas primeiras horas da ação policial. O reforço segue até domingo (27) e conta com 401 militares de várias cidades catarinenses e 113 viaturas espalhadas pelos bairros joinvilenses. O efetivo é composto por policiais de Florianópolis, Balneário Camboriú, Itajaí e Mafra.
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Essa é a segunda operação integrada das forças de segurança do Estado neste semana, e teve início às 17 horas de quinta-feira. Em menos de 24 horas um balanço parcial divulgado nesta sexta (25) aponta que além das detenções, foram realizadas 93 barreiras policiais, com 1.263 abordagens de pessoas e 902 veículos. Ao todo, 21 automóveis e três CNHs foram alvo de apreensão. Outros 26 bares foram vistoriados e nas ações a PM apreendeu ainda nove munições de calibre 38', uma grama de cocaína, nove gramas de crack e um quilo de maconha.
Já na segunda e terça-feira desta semana, quando a PM havia realizado a primeira etapa da operação, com o reforço de 300 policiais de fora da cidade, não houve prisões. O objetivo das ações é mostrar a presença da segurança pública na cidade e inibir possíveis ações criminosas.
Homicídios motivaram ação
Em menos de uma semana, foram nove homicídios registrados em Joinville – sendo quatro desde a última terça-feira. Entre os mais recentes estão a morte a facadas de dois adolescentes e o assassinato a tiros do proprietário de um bar na zona Sul.
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De acordo com o comandante da 5ª Região da PM, apenas duas das mortes violentas registradas na cidade até agora não foram motivadas pelo tráfico de drogas: a morte decorrente de um acidente de trânsito no Vila Nova e um feminicídio. Os casos foram o principal desencadeador da operação e os bairros em que as mortes ocorreram têm prioridade nas varreduras da PM.
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