* O colunista Claudio Loetz está de férias e retorna ao trabalho no dia 11 de janeiro.
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou, nesta semana, o resultado da balança comercial no Brasil em 2015. Mesmo atravessando uma grave crise política e econômica, o País obteve um superávit de US$ 19,6 bilhões – quando o volume exportado é maior do que o importado – nas transações. Em 2014, houve déficit na balança de US$ 4 bilhões.
Do volume total exportado – US$ 191,1 bilhões – no ano passado, 3,99% (US$ 7,64 bilhões) saíram de Santa Catarina. Só que, diferentemente da União, o Estado ficou com saldo negativo de US$ 4,96 bilhões na relação do que vendeu para o que comprou no exterior.
Segundo o MDIC, 34,75% das importações catarinenses vêm da China, seguidos de Estados Unidos (7,77%), Argentina (7,30%) e Alemanha (6,01%). Nas exportações, os principais destinos dos produtos catarinenses são os Estados Unidos (13,75%), China (9,85%), Argentina (6%) e Japão (4,77%).
Três das dez empresas que mais exportaram no Estado em 2015 são da região Norte: Tupy (5º lugar) e Whirlpool (6º), de Joinville; e WEG (3º), de Jaraguá do Sul. Juntas, elas somaram US$ 1,38 bilhão em negócios, 18,06% dos US$ 7,64 bilhões exportados por Santa Catarina.
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Na comparação com 2014, as três empresas tiraram o pé do acelerador. A WEG teve retração de 23,7%, seguida pela Whirlpool, com 16,2%, e pela Tupy, com 15,2%. Santa Catarina diminuiu em 14,9% as exportações.
As importações também caíram em 2015. Das dez empresas que mais importaram produtos no Estado, duas são do Norte: BMW (3º lugar no ranking) e Whirlpool (10º). A BMW comprou US$ 294,1 milhões em produtos, 38,9% a menos do que em 2014 (US$ 481,7 milhões), enquanto a Whirlpool importou US$ 191,4 milhões, 21,62% a menos no comparativo com o mesmo período (US$ 244,1 milhões).
O cenário para 2016 ainda é uma incógnita, dizem os especialistas. Tudo vai depender das decisões e ações do governo voltadas para o setor industrial. Aguardemos!
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Boletos online
A startup joinvilense Asaas, que fornece uma aplicação de gestão de cobranças via boletos bancários e cartão de crédito, fechou o ano com expansão de 400%. Dedicada a pequenos negócios e autônomos, a Asaas já movimenta cerca de R$ 30 milhões ao ano – em 2014, este valor somou R$ 5 milhões. Representante catarinense do segmento de tecnologia de finanças, a Asaas projeta uma meta ainda mais ousada em 2016: chegar aos R$ 130 milhões em transações. Sua plataforma online de gestão de cobranças tem atraído, desde 2013, investimento-anjo e de venture capital que somam R$ 4 milhões em aportes.
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Economia colaborativa
Em dois anos, cresceu mais de 200% o número de escritórios que dividem o espaço entre diferentes empresas. Em 2013, eram pouco mais de cem unidades espalhadas pelo País. No ano passado, subiu para 238. Além da estrutura compartilhada, os empreendedores veem nesses ambientes boas oportunidades para troca de experiências, ideias e negócios. Pesquisa publicada pela Deskmag (revista online sobre coworking) mostra que 71% dos profissionais que trocaram a casa, escritórios tradicionais ou cafeterias por coworkings afirmaram terem se tornado mais criativos. Com foco no Brasil, 41% dos entrevistados destacaram que compartilham conhecimento entre outras empresas.
Corrente do bem
A Rede Breithaupt entregou, nesta semana, para nove entidades beneficentes das cidades em que tem lojas, cerca de 1,8 mil itens, entre alimentos, brinquedos e produtos de higiene e limpeza, arrecadados na campanha Corrente do Bem. A ação estimulou clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores da empresa a dar um sentido novo às festividades de fim de ano. Na foto ao lado, o gerente da Loja Breithaupt, Evandro Armani (E), entrega os donativos para Alceu Uber, coordenador do Lar das Flores, em Jaraguá do Sul.