Entre saques, levantadas e defesas nas quadras de vôlei de Paris, sempre há uma dupla de DJs e animadores que comandam os microfones para tornar cada jogo uma festa. Trata-se de um tipo de “balada olímpica”, aprovada pelos brasileiros presentes na capital francesa. 

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Quadro de medalhas de Paris 2024

Não é por menos que o esporte tem ingressos tão desejados. O vôlei de praia, aliás, é ainda mais concorrido. A modalidade tem a Torre Eiffel pra encantar e brilhar no arranha-céu, o que forma um cenário do Campo de Marte ainda mais impressionante. 

– Os animadores são os motores para que o ambiente não caia, independemente do horário. Eles trabalham para que os espectadores sejam ativos – conta Márcia Ciani, que reside na Suíça. 

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E como são ativos. Os animadores pedem (geralmente em inglês), e o público obedece na mesma hora. Assim, formam-se danças típicas, sorrisos, mãos e cartazes para cima, além de uma gritaria estridente.

Torcedores são animados por DJs em quadras de vôlei de Paris (Diego Guichard/NSC Total)

Após assistir ao jogo entre Holanda e República Dominicana neste sábado (vitória das dominicanas por 3 a 1), a carioca Maíra Mascarenhas saiu encantada com a partida disputada na South Paris Arena. Foi bem diferente de quando acompanhou uma partida de tênis, em que o silêncio impera em prol da concentração dos atletas.

– Amei, é bem diferente do que em um jogo de tênis, vôlei é bem mais animado, mesmo quando a partida não é do Brasil. É uma baladinha. Sou fanática por Olimpíadas – destaca.

Maíra estava com um grupo de amigos na saída da quadra, na frente de um restaurante e comidas típicas brasileiras. 

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– Nunca tinha assistido a um jogo de vôlei. É muito divertido, passou voando – completa a também carioca – Flávia Farias.

“Monster block” (bloqueio), “ace” (ponto de saque), “suuuuper spike” (cravada)… São algumas das vinhetas gravadas e que são destacadas após os movimentos executados.

E também tem as músicas. Clássicos dos anos 80, 90, além de trilhas que tocam de acordo com o país de cada seleção que atua. Tudo para embalar ainda mais essas “baladas olímpicas”.

*Diego Guichard é correspondente da NSC em Paris