Osny Jeronymo da Silva Junior, 25 anos, é o retrato da nova geração que, aos poucos, vem descobrindo a Itaipava. Não nasceu no bairro e só passou a morar lá 10 anos atrás. Encontrou um lugar repleto de encantos e de uma tranquilidade ímpar, com cara de interior – o que conquistou sua simpatia.
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Convidado pelo Sol Diário para mostrar o bairro a partir de seu ponto de vista, Junior diz que impressiona o crescimento que a Itaipava teve nos últimos anos. O comércio se desenvolveu na mesma medida em que o bairro se cercou de loteamentos e condomínios. Mas mantendo as atividades rurais que foram, desde sempre, o motor da economia local.
A história da Itaipava começou ainda no século 19. A área do bairro foi a primeira no Vale do Itajaí a se transformar em empreendimento colonial, de acordo com o Atlas Socioambiental de Itajaí. Em 1820, Antônio Menezes Vasconcelos Drummond pediu autorização ao Império para estruturar uma colônia.
Anos depois, quando os primeiros alemães chegaram a Brusque, usaram a Itaipava como passagem. Ali, já se plantava mandioca, milho, arroz, feijão e cana-de-açúcar, que passava pelos engenhos.
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Foi a agricultura que trouxe o primeiro ciclo de crescimento à Itaipava, no início do século 20. Nessa época, foi erguida a capela São Pedro e foi construída a primeira escola pública do bairro.
Turismo
Em 1954, a Itaipava ganharia a construção que é hoje seu principal ponto de visitação. O Museu Etno-Arqueológico de Itajaí, onde trabalha Junior, ocupa o espaço da antiga estação ferroviária, criada na época do ciclo da madeira e desativada em 1971.
Junto às paisagens rurais, é opção de passeio em Itajaí e um dos principais focos dos roteiros de cicloturismo na cidade.
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– A Itaipava tem potencial – garante Junior.
Curiosidade
Apesar de ter passado por diferentes picos de desenvolvimento, foi a chegada das granjas, na década de 1960, que causou aumento populacional na Itaipava, com a chegada dos primeiros loteamentos.