Os resgates no bairro Mathias Velho, em Canoas, continuam na manhã desta terça-feira (7). A região metropolitana soma duas mortes e foi a mais atingida no sábado (4) e no domingo (5), totalizando em mais de 20 mil pessoas desabrigadas, distribuídas em 88 abrigos. As informações são da GZH.
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O bairro está sem água potável e comida e tem relatos de assaltos constantes. A noite de segunda-feira (6) foi marcada por registros de tiros. Assaltantes e traficantes se escondem em áreas mais remotas e roubam os barcos dos voluntários que chegam.
O policial Diego Bayard, da Brigada Militar, conta que Mathias Velho é o bairro que mais apresenta problemas em relação à segurança. Ele e sua família, residentes de Canoas, perderam tudo.
Os salvamentos se concentram no viaduto perto da Estação Mathias Velho da Trensurb.
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Os bairros São João, Navegantes e Humaitá, na Zona Norte de Porto Alegre, que também sofriam com assaltos, passaram a ser acompanhados por agentes da Polícia Federal, Civil e Brigada Militar durante os resgates. As embarcações — botes, barcos e motos aquáticas — estavam sendo saqueadas e os voluntários eram ilhados ou jogados na água.
Os assaltantes pediam ajuda às pessoas nas embarcações e, quando eram atendidos, roubavam o transporte. A polícia deteve algumas pessoas durante a escolta dos voluntários.
Charla Coimbra, de 37 anos, conta que não foi afetada onde mora, no bairro Igara, mas perdeu o sogro, que morava em Mathias Velho. Segundo ela, no local de chegada e partida dos barcos de resgate, placas de trânsito estão com água quase até o topo.
— O povo que está lá ainda (à espera de resgates) não quer sair de casa. Eles têm medo de assaltos — diz.
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O que doar a Mathias Velho?
1 caminhão que possa recolher o lixo
1 contêiner de lixo
Lonas grossas azuis para servirem como cobertura
Cestas básicas
Água potável
Ração para animais
Itens de higiene
Cordas
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