O concorrido baile do MET atraiu as atenções na noite desta segunda-feira, em Nova York. Badaladíssimo com um vasto desfile de celebridades, o evento marcou a abertura da exposição “Punk: Chaos to Couture”.
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FOTOS: veja as belas no tapete vermelho
Entre as celebridades que mais se destacaram estão:
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* Gisele Bündchen: a top foi uma das mais belas da noite (pra variar) ao escolher um vestido curto da coleção de inverno 2014 de Anthony Vaccarello. Com recortes estratégicos em shapes geométricos, o modelo envolvia o corpo da modelo deixando à mostra boa porção de pele e em evidência seu corpo escultural.
* Beyoncé: com posto de honra no evento, a cantora apostou em um look assinado por Ricardo Tisci, da Givenchy. A produção contou com um corselê preto envernizado, saia com fenda e cauda longa, mais um cinto largo e pesado na altura da cintura.
* Anne Hathaway: a bela surpreendeu ao aparecer com os cabelos descoloridos. Para o look, escolheu um vestindo preto e transparente da grife Valentino.
* Rooney Mara: a atriz, também com posição de honra no baile, optou por um modelo branco e decotado da Givenchy.
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FOTOS: vejas as belas no tapete vermelho
“Punk: Chaos to Couture” (Punk: do caos à alta-costura, em tradução livre) é o nome da mostra que exibe a fusão do punk – com um estilo musical primitivo, o uso de drogas e palavras de ordem antiestablishment – com o mundo da moda.
A exposição é uma verdadeira cápsula do tempo que revela a força criadora e, muitas vezes, autodestrutiva desse gênero musical nascido em meados da década de 1970.
Videoclipes de Sid Vicious, baixista dos Sex Pistols morto por uma overdose em 1979, e outros roqueiros da época podem ser visto em telas gigantes. Dos alto-falantes, o público ouvirá trechos de músicas como as do extinto Ramones.
Também há uma réplica do banheiro do famoso night club nova-iorquino CBGB, templo punk que fechou as portas em 2006, com o grafite DEAD BOYS RULE, em referência ao grupo punk americano de mesmo nome, e guimbas de cigarro espalhadas pelo chão.
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“Do caos à alta-costura” se dedica não ao punk revolucionário e sujo, mas ao punk belo, contando como uma corrente niilista da contracultura morreu e voltou à vida em uma passarela e integrada ao mainstream.
A mostra argumenta que o amor do punk pela moda improvisada e de baixo custo, como uma camiseta rasgada, estava em plena sintonia com o modo de produção dos estilistas modernos.
– Em uma estranha virada do destino, a ética do ‘faça você mesmo’ se tornou, no futuro, o lema do ‘não há futuro – afirmam os organizadores da exposição. – Ainda que a estética do punk pareça não combinar com a estética da alta-costura, ambos estão definidos pelos mesmos impulsos de originalidade e de individualidade – acrescentam.
Ao longo das galerias, vê-se manequins vestidos com modelos de alta-costura inspirados no punk, como um vestido de noite de Versace ornado com enormes alfinetes de segurança.
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