Todos passaram pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e lapidaram histórias pelos principais palcos do mundo. No dia em que a única escola do Bolshoi fora da Rússia completa 13 anos em Joinville, oito bailarinos falam da conquista de espaço numa grande companhia de dança e a influência da da formação na vida de cada um. Um deles é Márcio Vinícius Silveira.
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Em 2005, quando recebeu a notícia de aprovação na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Márcio talvez não imaginasse que oito anos depois seria solista na renomada companhia La La La Human Steps, no Canadá. Sua trajetória no Bolshoi foi marcada pela técnica e a disciplina, fundamentais para o preparo como bailarino.
Dos inúmeros ensinamentos obtidos em Joinville, Márcio destaca a importância da convivência com pessoas de diferentes culturas e opiniões; contato com coreógrafos; e a dedicação dos profissionais da escola.
– O comprometimento dos mestres com seus alunos e a diversidade do núcleo de dança contemporânea fundamentais para meu crescimento profissional.
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Buscar realização e realizar um sonho exigem do bailarino sair da zona de conforto. Márcio precisou compreender a linguagem corporal dos artistas da nova companhia, o que ele chama de “idioma dos artistas”. Ao mesmo tempo, a dificuldade se mostrou uma aliada, quando ele experimentou o contato com diferentes técnicas e estilos e com profissionais com experiência internacional.
Se tivesse que resumir os aprendizados essenciais durante o curso no Bolshoi, seriam a técnica e a oportunidade de pisar em diferentes palcos. O estudo da música e o contato com o público também foram importantes para sua carreira e para a vida.
Por enquanto, Márcio está afastado dos palcos devido a uma lesão no ombro. Em abril, fará uma cirurgia e nos meses seguintes ficará em recuperação. Mas o bailarino pretende aproveitar este período para desenvolver projetos pessoais em dança.
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