Depois de passar por um acidente, o grupo de bailarinos Corpo de Baile Noara Beltrami foi indicado para o prêmio especial pelo exemplo de superação no Festival de Dança de Joinville. A premiação vai acontecer nesta quinta-feira (14) após a noite competitiva. Se vencer, dançarinos garantem vaga para a próxima edição do festival e se apresentam na Noite dos Campeões, que acontece nos dias 15 e 16 de outubro, às 20h, nas categorias Júnior e Sênior, respectivamente.
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O Corpo de Baile Noara Beltrami subiu ao pódio três vezes. Na terça-feira (12), o grupo conquistou o 2º lugar no conjunto da Balé Neoclássico. Já no sábado, a equipe conseguiu duas posições em um só dia, 3º lugar na variação feminina de Balé Clássico de Repertório, e 2º lugar no solo feminino de Dança Contemporânea.
O grupo decidiu continuar competindo mesmo depois de uma grave colisão entre um caminhão e uma van ocupada pelos dançarinos de Brasília. A batida deixou oito pessoas feridas na madrugada da última sexta-feira (8) no viaduto da rua Ottokar Doerffel, no bairro São Marcos.
As vítimas foram encaminhadas para o atendimento pelos socorristas dos bombeiros e Samu. Cinco foram levadas ao Hospital Municipal São José, duas para o Regional e uma ao Hospital Dona Helena.
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Bailarina se recupera após acidente
A pessoa com maiores ferimentos foi Maria Eduarda Meireles, de 15 anos, que teve o dedo do pé amputado e precisou passar por cirurgia ortopédica. Ela chegou em casa nesta terça-feira (12). A jovem que mora em Guará, no Distrito Federal, participaria do Festival de Dança, mas em virtude do imprevisto precisou cancelar sua participação.

Ela recebeu alta médica do Hospital São José no último domingo (10), além disso ela sofreu um ferimento na orelha. Maria passou por avaliação do médico neurologista e estava em observação na unidade até receber alta.
Maria dança desde os 4 anos e afirma que esse é o seu sonho. Apesar do acidente, ela revela que vai voltar a fazer aquilo que mais gosta, mas para isso, vai ter que se adaptar à sua nova realidade.
– Os médicos falaram que vou conseguir dançar. Vai ser um novo processo, de descoberta do meu corpo e do meu equilíbrio – comenta.
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A adolescente confessa que está ansiosa para voltar a treinar e que está torcendo para o processo de cicatrização terminar logo. Ela precisa ficar 10 dias sem pisar no chão, e também vai passar por acompanhamento de fisioterapeuta.
– Poderia ter sido pior. Tem uma parte do meu corpo que foi tirada, mas eu poderia estar com dor. Isso é o mínimo – disse.
*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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