O frio intenso desta semana pegou de surpresa os participantes do 31º Festival de Dança de Joinville. Até quem se programou para enfrentar as baixas temperaturas precisou encontrar formas de se aquecer nos alojamentos e antes das apresentações.

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– Toda a nossa roupa está aqui, no nosso corpo – brinca Camila Póvoas, 19 anos, bailarina de clássico da Escola Bailado Municipal de Santos (SP) sobre a quantidade de agasalhos vestidos na manhã de ontem.

Camila está com mais 14 meninas que vieram participar do Meia Ponta e Mostra Competitiva. Antes de embarcar no ônibus para os ensaios no Centreventos Cau Hansen, elas aproveitam para espantar o frio jogando queimada e vôlei no ginásio do Recanto da Paz, no bairro Itinga, onde estão alojadas.

Quem também está alojado da zona Sul é o Instituto Vivarte Grupo de Dança, de Campinas (SP). Os oito integrantes se apresentam nos Palcos Abertos e contam que, para enfrentar os lugares ao ar livre, é preciso bastante disposição não só para dançar.

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– O casaco fica até os últimos segundos e o segredo é ficar pulando o tempo todo – revela Helena Silva, 27 anos.

No quarto do alojamento em que divide com mais sete amigos as camas e os colchões, a disputa é pelo secador de cabelo. O único aparelho do ambiente ganhou mais funções do que simplesmente arrumar os fios para as apresentações. Para os campineiros, ele também esquenta a cama antes do sono e seca as toalhas de banho úmidas.

– Aqui é uma briga para ver quem vai usá-lo primeiro – diz Amanda Eleotério, de 19 anos, que na próxima edição do Festival de Dança pretende incluir na bagagem um aquecedor portátil.

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