A aluna da Escola do Futuro Osvaldo Machado, em Florianópolis, Nicole Corty Laranja Pinheiro, ganhou destaque internacional pela prática do ballet. A dançarina de 9 anos de idade se classificou na pré-seletiva para ingressar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Além disso, Nicole pretende estar presente em Nova York em 2024 para participar da fase final de um dos maiores festivais de ballet do mundo, o “Youth American Grand Prix” (YAGP).
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A seleção nacional para integrar o Teatro Bolshoi ocorrerá nos dias 6 e 7 de outubro, na cidade de Joinville. Nicole está ansiosa para ingressar no instituto e, para a menina, ser prestigiada é a melhor parte do ballet.
— Eu gosto muito de mostrar minha estrela, minha arte pra plateia. O que eu mais gosto na dança é mostrar pro público o que eu tenho de brilho quando eu danço. — conta a menina.
No próximo ano, Nicole almeja participar da fase final de um dos maiores festivais de balé do mundo, o “Youth American Grand Prix” (YAGP), que ocorre em Nova York nos dias 11 a 24 de abril de 2024. Durante o Festival de Dança de Joinville, Nicole se destacou entre 200 candidatas e conquistou uma das 8 vagas para a competição nos Estados Unidos.
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A mãe da dançarina, Tracey Corty, descreve a filha como “uma jovem bailarina cheia de graça e dedicação” e acredita que a oportunidade de participar da competição irá trazer mais visibilidade para a menina. Essa experiência possibilita que as escolas de todo o mundo ofereçam bolsas de estudos para que ela aprimore ainda mais o seu talento.

A trajetória de Nicole
A catarinense dança ballet desde os três anos de idade. Seus treinamentos ocorrem no Conselho Comunitário do Monte Verde no projeto “bailado da Ilha”, em Florianópolis. Ela pratica quatro horas por dia, de segunda a sábado.
Segundo Tracey, a idade da filha era um empecilho para se projetar na carreira profissional:
— No ballet brasileiro é difícil de conseguir investimentos em crianças tão novas, e a Nicole sempre queria participar de competições, mas nunca teve idade suficiente. Então só agora que surgiu oportunidade para ela entrar nessas seletivas.
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A mãe conta que a falta de recursos é a maior dificuldade enfrentada no ballet:
— Não existe um sindicato, ou uma ajuda direta do governo para os dançarinos irem para essas competições, mas nós não desistimos.
Tracey está promovendo uma arrecadação de fundos para bancar as despesas da viagem de Nicole para Nova York. Interessados podem ajudar através do link.
*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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