Comprometimento, disposição para reerguer o time do Palmeiras em 2013 e experiência. Essas são algumas exigências que o Verdão faz na busca de reforços no mercado. Mas um filtro é primordial para a investida ser avalizada: disciplina fora de campo.

Continua depois da publicidade

Calejado com alguns desvios de conduta de parte do elenco que acabou rebaixado no último Brasileiro, a diretoria busca informações antes de procurar atletas que estão na lista de nomes pretendidos pelo técnico Gilson Kleina.

– A primeira pergunta que eu faço quando a comissão técnica fala de novo jogador nas reuniões é: bebe? Fuma Exagera na noite?. Tivemos problemas desse tipo que nos prejudicaram na temporada – disse uma pessoa da diretoria, que participa diretamente das negociações e pediu anonimato.

Ao menos um caso recente exemplifica essa postura da cúpula palmeirense. Nas últimas semanas o zagueiro Alex Silva, do Flamengo, foi oferecido a dirigentes palmeirenses. Além das diversas lesões acumuladas nos últimos anos, o histórico de indisciplina do defensor foi decisivo para que o nome fosse prontamente recusado.

O mau comportamento fora de campo pesou nas dispensas de Thiago Heleno, Patrik, Daniel Carvalho, Betinho e João Vitor. Em agosto, aliás, o último jogador citado foi impedido de treinar e depois barrado do duelo com o Flamengo por ter chegado supostamente embriagado ao CT. Posteriormente, o volante admitiu ter ido trabalhar com “hálito de cachaça”.

Continua depois da publicidade

Por outro lado, a contratação do goleiro Fernando Prass foi aprovada pelo perfil mais tranquilo do mais novo arqueiro alviverde e também pela grande sequência de jogos que ele costuma acumular, livre de lesões e de suspensões.

Antes mesmo de Prass rescindir o contrato o Vasco e acertar a sua transferência para o Palestra Itália, as informações colhidas sobre ele já deixavam a diretoria palmeirense animada. Citavam o comportamento agregador dele dentro do vestiário de São Januário.