Eles são tão polêmicos quanto decisivos. Éverton Santos e Wellington Saci tiveram suas escalações na decisão postas em dúvida durante a semana por conta de confusões. Mas, ao que tudo indica, ambos estarão em campo no domingo. Quem ganha é a final do Campeonato Catarinense.
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Éverton Santos pegou quatro jogos de gancho por causa da confusão no clássico entre Figueirense e Avaí, ainda na sexta rodada da primeira fase. O atacante cumpriu dois jogos e o departamento jurídico do Furacão conseguiu um efeito suspensivo para que o atleta não tivesse que ficar fora nos outros dois. Desde então, Éverton Santos tem sido peça fundamental na campanha do Figueira no Estadual – inclusive, o gol do Furacão na primeira partida da decisão foi marcado pelo próprio atacante.
Se havia alguma dúvida sobre a presença do atacante na finalíssima, ela foi sanada ontem. Através do Twitter, o superintendente de Futebol do clube, Rodrigo Pastana, confirmou que o atleta foi liberado em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
No caso de Saci, sequer houve julgamento. E provavelmente não haverá até a final. O Figueirense encaminhou um dossiê à procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) alegando que o jogador do Joinville agrediu o lateral Rodrigo Silva com uma cotovelada durante o primeiro jogo da decisão. O clube da Capital solicitou a suspensão preventiva do jogador, autor do primeiro gol do JEC na Arena Joinville. Até agora, a procuradoria não levou a denúncia ao tribunal.
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De acordo com o advogado do JEC, Roberto Pugliese, a situação de Saci não preocupa o clube.
– Não é caso de suspensão preventiva, seria forçar a situação. O lance recebeu toda essa atenção por ter acontecido em uma final – disse o advogado.
Caso a procuradoria surpreenda e encaminhe a denúncia, o Joinville já tem um contragolpe pronto.
– Temos dossiês semelhantes de dois atletas do Figueirense para levar ao tribunal, mas não é essa nossa intenção. Queremos que o campeonato seja decidido no campo – revelou Pugliese.