“Há uma possibilidade real de que o avião tenha dado meia volta”, indicou o general Rodzali Daud, chefe da Força Aérea da Malásia, citando informações dos radares. No entanto, o presidente da Malaysia Airlines disse que o sistema de alerta do Boeing teria sido ativado nesse caso.
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Kuala Lumpur estendeu a área de buscas neste domingo até a costa oeste da Malásia, e pediu ajuda da Indonésia. Nas buscas, iniciadas na costa leste da Malásia, participam 40 navios e 22 aeronaves de vários países, principalmente da China, Estados Unidos, Vietnã, Malásia, Filipinas e Cingapura.
A Malaysia Airlines informou neste domingo que “teme o pior”. Várias embarcações chegaram ao local onde no sábado foram detectados traços de combustível no Mar da China Meridional, mas não foram encontrados nenhum vestígio do Boeing.
As especulações sobre a identidade dos passageiros aumentaram, após a confirmação de que o austríaco Christian Kozel e o italiano Luigi Maraldi não viajavam no voo, embora estivessem na lista de passageiros.
Ambos tiveram seus passaportes roubados na Tailândia nos últimos anos. Apesar de o ministério dos Transportes ter informado a presença no avião de quatro suspeitos, o chefe da aviação civil da Malásia garantiu que apenas dois passageiros utilizaram passaportes roubados.
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“O fato de que (os passaportes) foram roubados, não significa que os passageiros eram terroristas”, ressaltou ao jornal Los Angeles Times um funcionário do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos .
Famílias à espera de notícias
O avião, um Boeing 777-200, transportava pelo menos 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, quatro franceses e três americanos. Entre os passageiros estavam dois menores de idade.
As famílias dos passageiros espera neste domingo ansiosamente em um hotel perto do aeroporto de Pequim por notícias. “A companhia ainda não entrou em contato conosco, foi um amigo que nos alertou”, declarou uma mulher que chorava, à espera de ter notícias de seu cunhado.
No entanto, a empresa garante que tem informado as famílias da melhor maneira possível, dada a confusão sobre o desaparecimento da aeronave. Caso a catástrofe seja confirmada, seria o mais mortal acidente da aviação desde 2001, quando 265 pessoas morreram em um acidente de um Airbus A-300 da American Airlines nos Estados Unidos.
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