Após acidente com morte registrado nesta quarta-feira quando dois aviões agrícolas colidiram em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, o tenente-coronel Luís Renato Horta de Castro, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos V (Seripa V), destacou que a aviação agrícola é uma das que mais causam acidentes no Brasil e é uma operação que envolve riscos evidentes.

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:: Piloto morre em queda de avião agrícola em Luiz Alves, no Vale do Itajaí

O Seripa V é órgão responsável pela fiscalização e investigação de acidentes aéreos em toda a região Sul do Brasil, uma pasta do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sediada no Rio Grande do Sul.

No caso das plantações de banana, como em Luiz Alves, Castro vê um perigo acentuado pelo tipo de terreno:

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– A aviação agrícola em plantações de banana possui uma particularidade. Em outras plantações o terreno normalmente é plano, enquanto a de banana normalmente é um terreno acidentado, com morros e encostas. Os aviões precisam voar muito próximo ao solo para pulverizar, então há esse risco – avalia o tenente-coronel.

:: Piloto sobrevivente conta como ocorreu acidente entre duas aeronaves em Luiz Alves

De acordo com os dados do Seripa, em Santa Catarina este foi o primeiro acidente de aviação agrícola em 2016. Nos anos anteriores, houve o registro de um caso em 2014 e dois em 2012.

O Santa noticiou

1º de março de 2012

– Reportagem destacou que um monomotor pilotado por Edson Lisboa precisou fazer um pouso de emergência em uma região de mata fechada, em Luiz Alves. Edson, que pulverizava uma plantação de bananas na época, escapou ileso.

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13 de março de 2012

– Um monomotor do Aeroclube de Blumenau fez um pouso forçado em um pasto, também em Luiz Alves. O piloto Rodrigo Braguetto Fortunato, então com 27 anos, e o passageiro Bruno Rafael Cordeiro, com 24, ficaram gravemente feridos no acidente.

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