Centenas de pássaros apareceram mortos nesta semana em duas plantações de arroz, no bairro Santa Luzia, em Jaraguá do Sul. Os pássaros silvestres, como rolinhas, frangos-d?água, tizius, tico-ticos e canarinhos-da-terra, alimentam-se da semente do arroz e também de insetos que comem esses grãos no local.
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O presidente da Fundação do Meio Ambiente de Jaraguá do Sul (Fujama), César Rocha, disse que desconhecia a situação e que só irá investigar o caso se receber uma denúncia formal.
– A denúncia deve ser feita no número 156. Caso já tenha sido feita, pode ter ido para a Secretaria de Agricultura -, explica Celso.
A Polícia Ambiental de Joinville também desconhecia o caso e foi informada pela reportagem.
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O diretor da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Jaraguá do Sul, Celso Eduardo Wassmansdorf, ficou impressionado com a quantidade de aves que morreram e disse não fazer ideia do que possa ter provocado a situação.
O biólogo Ulisses Sebastian Sternheim destaca que essas espécies não correm risco de extinção.
– Essas aves são bem prolíferas e, por isso, não há risco. Mas temos que considerar a morte desses animais -, reforça.
As aves podem ter sido vítimas de intoxicação por algum tipo de agrotóxico colocado na plantação com o objetivo de espantar os bichos.
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– Existem outras técnicas para espantar as aves da plantação, tais como colocar mais sacas de sementes, canhões sonoros, fogos de artifício, gaviões treinados e até mesmo cachorros. Fora as técnicas agrícolas de manejo do arroz.