A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff registrou queda em junho em relação a março, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O percentual da população que considera o governo ótimo ou bom recuou de 36% em março para 31% em junho, queda de cinco pontos percentuais.
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Na outra ponta, o percentual dos que avaliaram como ruim ou péssimo aumentou de 27% para 33%. De todos os entrevistados, 34% consideraram o governo regular.
A queda foi maior nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. A Região Nordeste apresenta o maior percentual de ótimo ou bom: 42%.
A aprovação da forma como a presidente Dilma governa também registrou queda: passou de 51%, em março, para 44%, em junho. Além de a confiança na presidente ter caído entre março e junho. Do total, 41% responderam confiar na presidenta e 52%, não confiar. Em março, os percentuais eram de 48% e 47%, respectivamente.
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A pesquisa avaliou também a percepção dos brasileiros sobre nove áreas de atuação do governo. O percentual de desaprovação supera o de aprovação em todas e é sempre maior que 50% dos entrevistados.
A saúde é a área com o maior percentual de desaprovação: 78%. A área com a melhor avaliação é o combate à fome e à pobreza: 41% apoiam as ações.
O levantamento, em parceria com o Ibope, foi feito entre os dias 13 e 15 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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:: Avaliação a governo Dilma é a pior desde FHC
A percepção da população a respeito do governo Dilma Rousseff só supera os índices do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na pesquisa, a avaliação positiva do governo no ano do final do mandato ficou em 31%.
Em junho de 2002, no segundo mandato de FHC, o porcentual era de 29%. Em julho de 1998, no primeiro mandato de FHC, o índice era de 32%.
Já no segundo mandato de Lula, em junho de 2010, a avaliação positiva era de 75%, e em junho de 2006, no primeiro, era de 44%.
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* Com informações da Agência Brasil e Agência Estado