A avaliação das empresas sobre a situação atual dos negócios foi o principal motivo para a queda de 8,7% no Índice de Confiança da Construção (ICST) no trimestre encerrado em janeiro, ante o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Banco Central (BC).

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Das 720 empresas consultadas, 34,6% classificaram a situação atual como boa, ante 48,4% no trimestre encerrado em janeiro de 2011. Outros 9,7% consideraram a situação atual ruim, contra 5,4%.

Ao avaliarem o futuro, 53,9% disseram esperar melhora, considerando o quesito tendência dos negócios para os próximos seis meses. No trimestre encerrado em janeiro do ano passado, o índice era de 46,2%. Já o total de empresas que esperam piora no futuro passou de 2,4% para 4,6%.

O resultado do ICST, apesar de negativo, mostra uma evolução favorável do indicador que, no trimestre encerrado em dezembro do ano passado, havia recuado 9,9%. De acordo com a FGV, a variação do indicador no trimestre encerrado em janeiro deste ano é a menor da série iniciada em setembro do ano passado.

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