A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, durante declaração conjunta com o do primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, no Palácio do Planalto, que a avaliação do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na última sexta-feira pela agência Standard & Poor?s é “precipitada”:

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– Podemos deixar claro que não compartilhamos com a avaliação precipitada e um tanto rápida, eu diria, não correta da agência que diminuiu o grau de valorização de crédito dos Estados Unidos.

Dilma reiterou ainda que hoje o Brasil está mais forte para enfrentar a crise do que estava no final de 2008 e início de 2009:

– Expressei ao primeiro-ministro Harper uma análise sobre a situação do Brasil. Hoje nós estamos muito mais fortes para enfrentar a crise do que no final de 2008 e no início de 2009. Temos quase 60% a mais de reservas. Hoje chegamos a quase US$ 350 bilhões. Temos muito mais recursos depositados no Banco Central a título de compulsório. Hoje, um pouco mais que o dobro, 420 bilhões de reservas é o que possuímos no Banco Central.

Dilma ponderou, no entanto, que o país não está imune aos eventuais desdobramentos da atual crise.

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– Mas temos clareza que não somos imunes, não vivemos numa ilha, mas sabemos que o Brasil tem força suficiente, e quero crer que o Canadá também, para fazer face a essa conjuntura.