Não é mais um jogo. Não porque seja o último da temporada, ou o último da Série B do Campeonato Brasileiro, ou o último na Ressacada. É o jogo! O jogo do acesso, o jogo que vale todo o trabalho da temporada, que faz valer o sofrimento e faz das alegrias ao longo da Série B viveram momentos marcantes. Jogo grande, com expectativa de grande público, com chances de ser o maior quantidade de torcedores no estádio neste ano. É Avaí contra a Ponte Preta, a partir das 17h deste sábado, valendo o retorno imediato à elite do futebol nacional.
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A taça da competição tem dono, conquistada pelo Fortaleza na própria Ressacada. Mas vencer, ou mesmo que o empate baste, será um resultado em que a comemoração é digna de caneco, item dispensável ante o sentimento de triunfo. Mesmo que perca a partida, e o CSA também não vença o Juventude.
— Vou chegar ao mesmo lugar que o Fortaleza, ele não vai entrar (na Série A) com um ponto extra. Você subiu, tem que comemorar como se fosse um título. E título não se consegue todo dia — endossa o técnico Geninho.
Dúvidas além das previstas
Para alcançar este “título”, o treinador adotou mistério, tentou até gerar novas dúvidas. As sabidas são no gol e na lateral esquerda, com a suspensão de Kozlinski e lesão de Igor Fernandes, então titulares. A meta pode ter Rubinho ou Aranha sem estar totalmente recuperado de torção no tornozelo que o tirou da reta final da Série B. Já na esquerda Capa está suspenso e é provável que Iury comece a partida, embora João Paulo tenha chance.
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Geninho também lançou dúvidas. Pela última partida da vida profissional do meia Marquinhos, falou na véspera do jogo que poderia dar uma oportunidade para M10, na vaga de Pedro Castro. No ataque, Daniel Amorim não está assegurado. Rodrigão está disponível e foi relacionado para o jogo.
“Falta apenas um tijolinho”, afirma Kleina
Gilson Kleina tenta fazer da sua terceira passagem pela Ponte Preta algo épico. Com sete vitórias e um empate nos oito jogos que dirigiu o time nesta Série B, o treinador está a um triunfo sobre o Avaí de recolocar a Macaca na elite do futebol brasileiro. O confronto é considerado pelo treinador como o “último tijolinho”.
– Falta um tijolinho só, estamos no último degrau da escada. Futebol te dá muitos exemplos. Uso alguns que vivenciei, de pessoas que trabalharam e atingiram. Se acontecer o acesso, é próximo do Fluminense em 2009, do Goiás também. É uma caminhada épica, um acesso de verdade mesmo – disse o treinador.
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Para o jogo decisivo, Kleina adota o mistério. Sem contar com o capitão e volante João Vitor, suspenso, ele esconde quem será o substituto. Nathan é o mais cotado, enquanto Paulinho, recuperado de inflamação no joelho, corre por fora. A certeza é o retorno de Tiago Real na armação. Assim, Victor Rangel fica como opção no banco de reservas.
Na quarta colocação, a Macaca precisa vencer para subir. Se empatar ou perder, dependerá que o CSA não vença o Juventude, em Caxias do Sul.
FICHA TÉCNICA – Avaí x Ponte Preta
AVAÍ
Rubinho (Aranha); Guga, Marquinhos Silva, Betão e Iury (João Paulo); Judson, Matheus Barbosa e Pedro Castro (Marquinhos); Renato, Daniel Amorim (Rodrigão) e Getúlio. Técnico: Geninho.
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PONTE PRETA
Ivan; Ruan, Renan Fonseca, Reginaldo e Danilo Barcelos; Nathan (Paulinho), Lucas Mineiro e Tiago Real; Matheus Vargas, Júnios Santos e André Luis. Técnico: Gilson Kleina.
ARBITRAGEM: Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires (trio de GO).
DATA E HORA: às 17h deste sábado.
LOCAL: Ressacada, em Florianópolis.
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