O clássico entre Avaí e Figueirense agita a Capital, às 18h30min deste domingo. O confronto, na Ressacada, reúne os rivais em situações bem opostas. Enquanto o Leão é vice-líder no returno e na classificação geral e está muito próximo do quadrangular, o alvinegro, que vem de vitória dramática sobre o Metropolitano, praticamente joga as últimas fichas: se perder, dá adeus ao Estadual. O Figueira vai estrear o técnico Roberto Fernandes, ex-Náutico.

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O clicRBS narra todas as emoções do clássico pelo Minuto a Minuto

Silas comemora um ano de Avaí

Os discursos dos comandantes, assim como a situação das equipes na tabela, também são opostos. Silas comemora um ano de Avaí e se diz orgulhoso justamente por ter se mantido fiel ao clube.

– Completar um ano em qualquer coisa é muito bom. E completar um ano a frente de um clube no Brasil é como ficar cinco ou seis em um time da Europa. É uma vitória. Disso sim eu me orgulho. Sou um treinador jovem, da nova geração, e conseguir isto no segundo trabalho. E, aliado a perspectiva de permanecer mais tempo no clube, é bem legal.

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Ele ainda não perdeu nenhum clássico entre os times da Capital (ganhou um e empatou o outro) e luta, neste jogo, para manter a invencibilidade na Ressacada.

– Tento aplicar aquilo que eu vivi em clássicos e aquilo que eu recebi de treinadores. Há algumas medidas para tomar que pode modificar o jogo. Mas atribuo muito ao momento do time.

Fernandes inicia caminho de provações

Ele chegou ao clube em plena sexta-feira 13. O que para muitos pode até representar azar, para o Figueirense poderá ser um divisor de águas. As expectativas para uma reação do time caem sobre o novo técnico, Roberto Fernandes. As primeiras palavras do comandante às vésperas do clássico demonstram sua valorização e respeito à torcida alvinegra.

– Este é o momento do apoio do torcedor. O Figueirense chegou numa situação que ninguém gosta de estar, que foi o rebaixamento. É hora do torcedor apoiar.

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Quanto ao grupo, ele gostou do que viu, principalmente pelo empenho dos jogadores.

– Eu vi um grupo motivado, querendo acertar. Gostei muito da disposição do grupo. Fiz algumas avaliações, mexi bastante e fiz, pelo menos, quatro times. Estou procurando a formação mais equilibrada para colocar a equipe em campo.

O comandante sabe que estrear com uma vitória em pleno clássico não será tarefa fácil. Até porque, o adversário não perde na Ressacada há mais de um ano. Ele aponta a carga emocional como uma motivação a mais para o grupo no gramado.

– A vitória é fruto de um objetivo bem definido e da competência. Do outro lado, encontraremos uma equipe que, neste momento, está melhor encaixada. Mas a gente sabe que em um clássico há uma carga emocional maior e isso acaba sempre fazendo com que o jogo não tenha favoritos. O Figueirense sabe que é difícil, mas vai tentar de todas as formas um resultado que o deixe dentro da competição – finalizou.