O Avaí continua em busca de um ataque eficaz e que resolva os jogos para o time. Em 2015, a equipe azurra já teve 14 diferentes formações e a única certeza até agora é que Anderson Lopes é titular absoluto. O atacante da base pode ainda oscilar um pouco em algumas partidas, mas é o artilheiro do clube no ano com 11 gols e, enquanto esteve lesionado, fez falta.
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Confira a tabela da Série A
O presidente do Leão, Nilton Macedo Machado, já avisou que o orçamento está apertado e mesmo com a fratura do tornozelo de William, não irá agora ao mercado para contratar um novo atacante. Atualmente, o Avaí tem 10 jogadores para o setor. Um desses é o japonês Toshi, que está no clube em uma espécie de intercâmbio e dificilmente será usado. Ele ainda não jogou pelo time desde que chegou no ano passado. Outro atacante que ainda não sujou o uniforme avaiano é Conrado. Contratado para o Campeonato Brasileiro, ele ficou no banco de reservas apenas duas vezes e sequer entrou em campo.
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Assim como muitos outros clubes no Brasil, o Avaí não tem um patrocinador máster na camisa. Isso diminui o poder de fogo do time nas horas das contratações.
Por isso, com o orçamento enxuto, o Leão prefere não arriscar agora e deixar um espaço no orçamento para dar uma última cartada em setembro, quando fecha a janela de contratações para a Série A nacional.
– O nosso projeto para um patrocinador máster foi enviado para muitas empresas, mas por causa da crise no Brasil elas preferem não investir agora. A diretoria não fará nenhum loucura. Não temos salários atrasados e queremos continuar assim – afirma Francisco Battistotti, vice-presidente do clube e diretor financeiro.
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Em setembro fecha o mercado brasileiro e, por isso, o Leão economiza para contratar em outro momento, se for necessário. Enquanto isso, a diretoria acredita na recuperação de William a tempo dele ajudar o clube na Série A, além de crer que os que estão no elenco podem ajudar.
Verba é gasta em dívidas antigas
Todos os meses o Avaí gasta R$ 360 mil em dívidas trabalhistas. Desde o ano passado, a diretoria tenta colocar em dia o que deve a ex-atletas. De acordo com o clube, isso também pesa na hora de contratar.
– Não vamos arriscar. Em 2011 se mandou embora sem essa preocupação e a bomba estourou mais à frente. Não faremos loucura e tenho certeza que não vamos cair – disse Battistotti.
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Com essa cautela da diretoria, o técnico Gilson Kleina terá que se contentar com os atuais atacantes e encontrar dentro de casa as soluções para voltar a vencer na elite nacional e se distanciar da zona do rebaixamento.