Há 16 anos Avaí e Figueirense se enfrentavam no “Clássico do Século“. Em 1999, os rivais da Capital se encontraram pela primeira vez na Copa do Brasil. O duelo caseiro definiu qual equipe de Florianópolis seguiria para a segunda fase da competição nacional. Agora, em 2015, Furacão e Leão da Ilha voltarão a rivalizar dentro das quatro linhas.

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Mas por que “Clássico do Século”? Era final do século XX e o encontro entre as equipes foi recheado de bons ingredientes. Foi um retorno, relevante para à época, de Avaí e Figueirense a importantes competições nacionais. O momento dos clubes era bem diferente. Nada de jogos transmitidos por televisão ou grandes salários, a realidade estava na Série C do Campeonato Brasileiro. Por tudo isso, a imprensa denominou o duelo entre os rivais de “Clássico do Século”.

A primeira partida foi no Estádio Orlando Scarpelli. O Leão venceu por 2 a 1 e poderia ter eliminado o jogo de volta, porém, não aproveitou o bom momento na partida. O autor dos gols do Avaí foi o centroavante Dão, que marcou história na Ressacada.

– Sou péssimo para lembrar as coisas, mas esse jogo não tem como esquecer. Marquei um gol no Sílvio que muita gente achou que foi falha, para mim não foi. Chutei de três dedos e a bola fez um efeito que o enganou e entrou – lembra Dão.

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Na volta, disputada na Ressacada, o empate por 0 a 0 garantiu a vaga para o Avaí. No entanto ,mesmo sendo desclassificado o jogo ficou na memória do ídolo alvinegro Genílson, autor do único gol do Furacão.

– Depois nos encontramos de novo na final do Campeonato Catarinense, em que vencemos e fomos campeões. Mas isso não amenizou essa derrota na Copa do Brasil porque eram competições diferentes. E eu espero que desta vez o Figueira elimine o Avaí – comenta Genilson.

Rivalidade acirrada e aposta em Marquinhos

Em 1999, o capitão do Avaí, Marquinhos, tinha acabado de subir da base. Era muito jovem, 17 anos, e mesmo assim era tratado com carinho pelos mais velhos como Dão, que sempre enxergou qualidade no Galego.

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– Marquinhos sempre mostrou um grande potencial. Jogador indiscutível e um dos melhores da história de Santa Catarina, acompanhando a evolução do futebol no Estado – analisa Dão.

Genilson não aposta em ninguém para ser o ponto de desequilíbrio do Figueirense. Ele crê que o grupo é muito forte e que a intensidade da equipe é o diferencial, mas em clássico ele sabe que o importante é vencer e marcar gols, que podem torná-lo ídolo do clube.

– Eu tenho dois jogos especiais do clube, os dois contra o Avaí. A final do Catarinense de 1999 é um. E a outra é um empate por 2 a 2 no quadrangular de acesso da Série B, em 2001. Marquei um gol no final que foi o de empate, gol importante – recorda com carinho o ex-atleta alvinegro.

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