O clássico deste domingo na Ressacada tem tudo para pegar fogo. Avaí e Figueirense chegam na reta final do segundo turno brigando pelo título e, mais do que isso, pela classificação às semifinais. Por essas e outras, a expectativa é de casa cheia e de muita festa.

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Para o Avaí, o duelo é de vida ou morte. Com 10 pontos, dois a menos que o rival alvinegro, o time precisa da vitória para depender apenas de si nas duas últimas rodadas. Já o Figueira, líder na classificação geral, conta com os três pontos para encaminhar a classificação.

No primeiro turno, o zagueiro Douglas da Silva foi o grande nome do clássico ao marcar de cabeça o gol que deu a vitória ao Figueirense no Orlando Scarpelli. Na Ressacada, o Avaí, agora sob o comando do pentacampeão Ricardinho, tem a chance de dar o troco e conta com o retorno de Marquinhos para chegar ao sue objetivo.

Após cumprir suspensão diante do Joinville, quando o Avaí foi facilmente derrotado por 3 a 0 na Arena, o galego está de volta para comandar o meio-campo avaiano e fazer a bola chegar com qualidade aos atacantes Reis e Roberson. Acostumado a provocar os alvinegro, Marquinhos tomou cuidado com as palavras. Nada de ataque aos adversários, apenas o recado de que o Avaí pretende partir pra cima.

– Precisamos da vitória a qualquer custo. Um resultado positivo nos deixa em situação favorável. Por outro lado, uma derrota nos coloca bem distantes da classificação. Então, jogando em casa e com o apoio da nossa torcida, partir pra cima é uma obrigação – afirmou o meia, que será julgado pelo TJD na próxima terça-feira por ter ofendido o árbitro Célio Amorim após o empate com o Criciúma, na terceira rodada, quando afirmou que o juiz “roubou” o Leão – ele deixou de marcar um pênalti no final do jogo.

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Assim como o Leão, o Figueira também vem de tropeço na competição. Na última rodada, o time de Adilson Batista empatou em casa com o Atlético-Ib e perdeu a chance de se distanciar na liderança. Apesar de ainda viver situação confortável e com grandes chances de classificação, o alvinegro nem pensa em deixar o campo inimigo sem os três pontos e, para isso, aposta nas voltas de três titulares: Maylson, Gerson Magrão e Tinga, que estavam no DM.

Além de marcar o duelo dos maiores rivais da Capital, o clássico deste domingo marcará o encontro de dois velhos conhecidos. Adilson e Ricardinho jogaram juntos no Corinthians, em 2000, e pela primeira vez se enfrentarão como treinadores.

– Era um atleta importante e um belo um jogador. Está iniciando a carreira de técnico e vai ter muito sucesso, porque é inteligente – elogiou o treinador alvinegro.