O ano é 2016. O Avaí termina o turno da Série B do Brasileiro no 15º lugar, apenas três pontos à frente do Z-4. O retorno do ídolo Marquinhos de lesão, a chegada do técnico Claudinei Oliveira e o empenho de todo o grupo para superar as dificuldades são os ingredientes que entram em campo para a surpreendente reviravolta, que fez o Leão terminar a competição no segundo lugar e com a vaga para a Série A do ano seguinte. Não é preciso voltar longe na história para achar um exemplo que inspire o atual time avaiano, que neste domingo, às 17h, recebe o Atlético-PR para mais uma epopeia do futebol no Estádio da Ressacada, com a missão de escapar do rebaixamento.
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— Eu já passei por vários momentos de superação como este no Avaí. Mas o acesso de 2016 foi o mais marcante. Eu vinha de nove meses de recuperação. Quando voltei, a gente não esperava essa virada tão grande, de fazer aquele segundo turno magnífico. Deu tudo certo e a gente conseguiu o acesso. Agora, novamente são dois jogos para a gente vencer. Naquela vez, era previso vencer 13, 14 jogos. Agora, são dois jogos, são complicados, mas a gente tem que fazer a nossa parte — relata o craque Marquinhos.
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Duelo com cara de decisão
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Para o Galego, o duelo precisa ser encarado como uma “decisão de título”. É o último jogo do ano no estádio avaiano. Uma derrota pode sacramentar o rebaixamento da equipe, enquanto uma vitória pode fazer com o que o Leão termine a rodada fora do Z-4. Tudo, é claro, ainda depende da confirmação dos outros resultados da rodada. Por tudo o que este duelo representa, o camisa 10 faz a convocação à torcida:
— A torcida do Avaí tem algo diferente. A começar pelo trajeto, a dificuldade de chegar na Ressacada. Ir ao estádio não é um jogo, é um evento. O cara sai duas horas antes e chega duas horas depois em casa. A gente sabe da paixão que essa torcida tem. Eu, quando era torcedor, ia para a arquibancada e abraçava o cara do lado quando saía gol. Sentia que quem estava ali era meu irmão. Quando vejo a Ressacada pulsando e as pessoas se abraçando, é isso o que motiva a gente em campo — exalta.
A rodada dos sonhos para o Leão termina com vitória sobre o Atlético-PR, empate entre Ponte Preta e Vitória e tropeço do Sport ante o Fluminense. Resultados que fariam o Avaí chegar na última rodada, no confronto contra o Santos fora de casa, em situação um pouco menos complicada.
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— Temos que pensar só no nosso jogo. Temos que fazer nossa parte. Se a gente ficar se preocupando com os outros, não faz a nossa parte. É uma situação difícil a nossa, mas não é impossível — destaca o ídolo do Avaí.
Ficha técnica
Avaí: Douglas; Maicon, Betão, Alemão e João Paulo; Judson, Pedro Castro, Marquinhos, Luanzinho e Romulo (Lourenço); Junior Dutra (Maurinho). Técnico: Claudinei Oliveira.
Atlético-PR: Wéverton; Jonathan, Wânderson, Thiago Heleno e Fabrício; Lucho González, Rossetto, Lucas Fernandes, Guilherme e Douglas Coutinho; Éderson. Técnico: Fabiano Soares.
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Arbitragem: Wílton Pereira Sampaio, auxiliado por Bruno Raphael Pires e Leone Carvalho Rocha (trio de GO).
Date horário: domingo, às 17h
Local: Estádio da Ressacada.
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