Toque do couro com o barbante que provoca o grito de alegria do torcedor. Das torcidas dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, a do Avaí é a que menos teve esse privilégio. A equipe azurra tem o pior ataque da competição, com 16 gols assinalados – a segunda pior ofensiva tem nove a mais, com Atlético-GO e Coritiba empatados. A baixa assiduidade com as redes (média de 0,6 tento por jogo) faz os olhos mirarem ao centroavante do time. Mas o atual camisa 9 – ou 99 – não está em grande fase.
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Os três gols em 16 jogos com a camisa azurra provocam contestação em Joel. O camaronês fez gols importantes, para que o time vencesse o Botafogo na 10ª rodada e a Chapecoense na 22ª. E foi só. Ainda que seja ativo quando o Leão está sem a posse bola, ao pressionar os defensores, os três tentos podem abrir caminho para outro jogador na equipe.
Em treinamentos recentes, o técnico Claudinei Oliveira testou o capitão Marquinhos em função diferente do habitual para o atleta, e no setor em que atua Joel. O camisa 10 apareceu em atividades como falso 9 – meia de origem que aparece como centroavante no decorrer da partida, artifício que se popularizou no futebol mundial com o argentino Messi no Barcelona dirigido por Pep Guardiola.
Tempo para testar a alternativa existe. Após dois dias de folga, o elenco do Avaí se reapresenta aos treinos hoje e tem até a próxima quarta-feira para se preparar ao compromisso seguinte no Brasileirão (enfrenta o Vasco, na Ressacada). A breve parada no torneio para os jogos de Seleção nas Eliminatórias abre espaço para trabalhos mais específicos.
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O técnico Claudinei Oliveira pode observar mais uma possível nova função para o seu camisa 10 e também alterações em outros setores, uma vez que os três jogos sem vencer recolocaram a equipe na zona de rebaixamento.
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