este grito de guerra ecoou por alguns anos no Estádio Adolfo Konder. Seu autor? O mesmo que criou a frase, “Esse Avaí faz coisa”, Helio Lange, o Paru. Sua chegada ao estádio era marcada por três gritos do nome do clube do seu coração. Lembro o episódio para dizer que, hoje, o Avaí comemora 78 anos de sua fundação e a família Lange tem muito a ver com a história do clube. Walter Lange, o patriarca, foi presidente; Joel Lange, um dos filhos, goleiro; Helio e Rubens, torcedores históricos. No aniversário de um clube tradicional, onde o futebol é o carro-chefe, sempre há muito o que comemorar. Nesse caso, além do maior número de títulos no Estado, o Campeonato Brasileiro da Série C em 98, a famosa excursão pela América Latina e Central, a mudança do Adolfo Konder para o moderno Estádio da Ressacada e, além dos que vestiram a gloriosa camisa azurra, acima de tudo a sua fiel e dedicada torcida. Todos têm sua participação na vida do clube. Um jantar na última quinta-feira marcou a passagem dos 78 anos. O desabafo O presidente Prisco Paraíso, do Figueirense, participou do Debate Diário de ontem na CBN para esclarecer a posição do clube em relação ao contrato com a CSR, empresa de marketing que administra o futebol do alvinegro. As declarações: “Quem manda no Figueirense é a diretoria do clube”. “Quem decide contratações ou rescisões de contrato é a diretoria do Figueirense”. “A demissão do técnico Gilmar da Costa foi decisão da comissão técnica do Figueirense, contrária ao desejo da CSR”. “O diretor de futebol, Osvaldo Pascoal, é funcionário do Figueirense e pelo clube foi contratado, nada tendo a ver com a CSR”. “A contratação do novo técnico foi feita pelo clube, através da decisão do seu presidente”. Conclusão que agradou a coluna: “O Figueirense continua sendo do Figueirense, ou seja, da torcida, da cidade, do Estado, portanto, nosso”. Boas referências O novo técnico, como diz o Pascoal, contratado pelo presidente Prisco Paraíso, chega hoje a Florianópolis e já dirige o time amanhã contra o Malutrom. Vágner Benazzi, atende às exigências do perfil traçado pelo clube. Foi campeão da Série B, pelo Gama, e conhece bem Abimael, Kabila, William e Marcelinho. Seu apelido (rei do acesso) é o que mais está agradando alguns setores alvinegros. Por onde passou, levou o clube para a divisão acima. Arbitragem Marco Martins, o assistente que anulou três gols do Internacional, quarta-feira, no Beira-Rio, liga para dizer que foi entrevistado e elogiado pela Rádio Gáucha. Que Carlos Alberto Parreira foi ao vestiário após o jogo para cumprimentar o trio, reconhecendo a ilegalidade nos lances. O que Marco Martins não sabe é que foi feito um lobby para evitar a interdição do estádio, já que o assistente levou três pontos na cabeça, atingido por uma pedra, e fez exame de corpo delito numa delegacia próxima ao estádio. Emoção Uma homenagem a um dos maiores jogadores de Santa Catarina, Norberto Hoppe, do Caxias, de Joinville, ontem, levou o prefeito Luiz Henrique da Silveira a um discurso emocionado sobre sua infância em Florianópolis. Ferri (apelido de infância) discorreu sobre a bucólica Ilha, suas ruas, seus personagens, o futebol que jogava (era bom) e terminou citando Claudio Alvin Barbosa, o Zininho. O prefeito registrou o que poucos sabem: Zininho, sem nunca ter residido em Joinville, é o autor do hino da cidade, retratada com uma fidelidade impressionante. O colunista teve o privilégio de bater uma bolinha com o Ferri ao tempo da Rua Itajaí. Aos poucos O atacante Ronaldo marcou dois gols na vitória da Internazionale por 4 a 2 sobre a equipe francesa do Bastia, em amistoso realizado nesta sexta-feira em Busto Arsizio, próximo a Varese, na Itália. O brasileiro – que há 16 meses se recupera da segunda cirurgia no joelho direito – entrou somente no segundo tempo da partida no lugar de Adriano (ex-Flamengo) e marcou um gol aos 20 e outro aos 33 minutos.
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