Apesar da derrota, o Criciúma não perdeu as esperanças de seguir na Copa do Brasil 2019. O revés por 3 a 2 para a Chapecoense foi sofrido no finzinho da partida na Arena Condá. Mesmo assim, o Tigre volta para o Sul de Santa Catarina animado. É que a reação da segundo tempo vira combustível para tentar alcançar o avanço à quarta fase do torneio. Isto norteou o discurso do auxiliar Juninho, que esteve na área técnica do gramado em Chapecó no lugar de Gilson Kleina – o treinador cumpriu suspensão por ter sido expulso de um jogo de competição nacional quando dirigia a Ponte Preta.

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– Voltamos vivos. Tomamos o gol no finzinho. O 2 a 0 seria muito difícil. Tanto que voltamos vivo pela reação dos jogadores no segundo tempo. Isso animou também a comissão técnica. E é isso que vamos colocar no jogo de volta – resumiu o auxiliar, na entrevista coletiva após a partida na Arena Condá.

O Criciúma foi ao intervalo com o revés parcial de 2 a 0 no primeiro tempo. Melhor no segundo, conseguiu a igualdade em um intervalo de três minutos, com a participação do atacante Vinícius, que fez sua estreia pela equipe. No finzinho, com jogo aberto, uma rebatida do goleiro Bruno Grassi terminou com o tento da Chapecoense que decretou o 3 a 2. De acordo com o auxiliar, foi a conversa no vestiário, durante o descanso, que possibilitou a reação – e espera que surta efeito em toda a partida de volta.

— Tínhamos que mexer com os caras. Se fizéssemos um gol entrávamos no jogo. Não era para baixar a cabeça. Eles entenderam isso, conseguiram o empate e sofremos um gol no final. No 2 a 2, o Marlon bateu uma falta e quase vencemos. Mas em uma bola que perdemos no meio terminou com o gol deles, e é culpa de todo o mundo, o rapaz foi feliz na cabeçada. Continuamos vivos com a atitude do segundo tempo – reforçou

O próximo compromisso da equipe tricolor é pelo Campeonato Catarinense 2019. O Criciúma vai enfrentar o Metropolitano, fora de casa. A partida no Estádio do Sesi, em Blumenau, está marcada para as 16h de domingo.

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