Um auxiliar de professor de 20 anos de um Centro de Desenvolvimento Infantil (CDI) no bairro Figueiras, em Gaspar, foi afastado das atividades depois da denúncia de que ele teria abusado de uma menina de três anos na tarde de sexta-feira.

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Segundo informações da Secretaria de Comunicação de Gaspar, uma merendeira teria flagrado o auxiliar de professor tocando as partes íntimas da menina. Imediatamente, ela comunicou o fato à diretora da unidade, que teria informado os pais e em seguida se dirigido até a delegacia de Polícia Civil para registrar o Boletim de Ocorrência.

Ainda segundo as informações da prefeitura, o auxiliar de professor é concursado e atuava na unidade do bairro Figueiras desde o início do ano. Ele foi afastado das atividades por seis meses, conforme prevê o Estatuto do Servidor Público do município, e o setor de Recursos Humanos abriu uma sindicância para apurar o fato e proibir que ele volte a atuar no setor da Educação durante as investigações.

A Secretaria de Comunicação de Gaspar também divulgou uma nota sobre o caso. Confira abaixo na íntegra:

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“Comunicado

Com relação a suspeita de abuso sexual ocorrido em um Centro de Desenvolvimento Infantil do município de Gaspar a secretaria Municipal de Educação esclarece:

* A secretaria de Educação tomou todas as medidas cabíveis de imediato ao fato ocorrido na sexta-feira (9);

* O Auxiliar de Professor denunciado não atuava sozinho com as crianças, uma vez que era sempre acompanhado por uma professora;

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* No momento do ocorrido a professora responsável ausentou-se temporariamente para fazer um atendimento com pais da instituição;

* O fato foi presenciado por uma funcionária da instituição que imediatamente comunicou a diretora;

* Logo após saber do ocorrido, a diretora chamou a mãe da criança e imediatamente efetuou Boletim de Ocorrência;

* A secretaria de Educação já suspendeu o servidor de imediato conforme prevê o estatuto;

* Ainda assim a secretaria de Educação comunicou o departamento de Recursos Humanos da Prefeitura para abrir uma sindicância evitando que o mesmo atue na área de Educação;

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* A secretaria de Educação está acompanhando a família e oferecendo todos os serviços de acompanhamento emocional.”

A reportagem tentou contato com o delegado responsável pelo caso, mas ele estava tomando depoimentos e não pôde atender. Também tentamos contato com a mãe da vítima, mas ela não atendeu às ligações.