Joinville arrecadou cerca de R$ 6 milhões com as outorgas que autorizaram a construção dos três prédios mais altos da cidade. Com 29 e 30 andares, os projetos estão localizados nos bairros Atiradores e Centro e os apartamentos custam até R$ 7 milhões.

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O que mais pagou em outorgas à prefeitura foi o prédio Amaluna, somando R$ 2,5 milhões. Com 22.450m² de obra, possui unidades de 167m² a 494m². O prédio terá obras de arte no hall de entrada e será o primeiro prédio de Santa Catarina a ter uma academia com equipamentos Adidas. A previsão de entrega é 2026.

Em seguida, está o Opera, com R$ 1,7 milhão. Este será o primeiro empreendimento do trio a ser entregue, com previsão para dezembro de 2024. O projeto possui mais de 120 metros de altura, 30 andares e 47 apartamentos. Alguns apartamentos devem ter vista para a Baía Babitonga. Possui unidades de até 261 metros quadrados (m²), além de dois duplex com 434 m² e uma cobertura com 431 m². 

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Já o Soul pagou R$ 1,2 milhão em outorgas ao município. Ele terá 47 apartamentos, além de salão de festas, academia e piscina na cobertura. Possui unidades de  139 m² a 288 m² e a previsão de entrega é 2025.

Segundo Joel Zonta, CEO da Halsten Incorporadora, empresa responsável pelos empreendimentos, será cada vez mais comum ver em Joinville prédios com 30 pavimentos.

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— A cidade está passando por um movimento de verticalização planejada. A centralidade urbana e a verticalização geram otimização do uso do espaço, redução de deslocamentos e estímulo à economia local — pontua. 

Prédios de luxo em Joinville

Os projetos são da Halsten Incorporadora e têm características de luxo, como obras de arte, visão para Baía da Babitonga e academia da Adidas.

FOTOS: Como é a vista do novo prédio de luxo mais alto de Joinville

Os imóveis serão construídos nas ruas Leopoldo Fischer, Otto Boehm e Conselheiro Mafra. Os apartamentos terão custo de R$ 1 milhão a R$ 7 milhões. 

Para o gerente comercial da Halsten, Thiago Redivo, os empreendimentos terão características que dialogam com questões naturais. 

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— Os três terrenos passaram por uma avaliação das posições solares e possuem uma amplitude maior em relação aos demais prédios da região para que todos os apartamentos tenham privilégio solar e de ventilação — explica. 

Mudança em lei permitiu prédios mais altos

Uma mudança em 2019 na lei de outorga onerosa possibilitou que os lançamentos do mercado imobiliário ampliassem não somente a oferta de unidades, mas também a altura dos prédios em Joinville.

A outorga permite a construção e ampliação de prédios que podem chegar a até 30 andares, o dobro do que era autorizado pela Lei de Ordenamento Territorial (LOT) até então. O proprietário pode construir até 100% além do permitido, com uma compensação financeira paga ao município.

O pagamento é feito por metro quadrado adicional com base no Custo Unitário Básico (CUB), que é uma unidade de referência para o setor da construção civil. O valor definido é de 12% do CUB por metro quadrado. Em janeiro, por exemplo, o valor médio do CUB é de R$ 1.933,84 em Santa Catarina.

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A outorga onerosa não pode ser utilizada em toda a cidade — foram escolhidas áreas onde existem mais infraestrutura urbana. Entre elas, estão os setores de adensamento prioritário, formados pelo Centro, bairros vizinhos e parte das zonas Sul, Norte e Leste.

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