Na avaliação de muitos motoristas que circulam entre a Ilha e o Continente, a liberação das terceiras faixas, os acostamentos, melhorou a mobilidade na Via Expressa, que tem 4,8 km de extensão, desde abril deste ano.

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Mas essa liberação de três faixas para cada sentido deve acabar para os veículos de passeio. É que a faixa da esquerda, junto ao canteiro central, deverá ser usada com exclusividade para ônibus do transporte coletivo, ambulâncias, veículos de segurança pública, vans escolares e táxis. Com a medida prevista no projeto do Dnit, automóveis voltarão a ficar limitados a duas faixas para cada lado em breve

O assunto foi debatido neste sábado (11) durante o Notícia na Manhã, no programa Condomínio Legal. Segundo o coordenador do Observatório de Mobilidade Urbana da UFSC, Bernardo Meyer a dúvida fica por conta se motos poderão usar também a faixa exclusiva. O problema apontado pelo técnico é que a faixa é estreita e os motociclistas, ao ultrapassarem os ônibus, poderiam provocar acidentes

– Não tenho certeza se os motociclistas iriam ter a paciência para ficar atrás dos ônibus, diz Meyer.

Também o coordenador do Comdes, Comitê Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis, engenheiro Robeto Oliveira

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A ampliação de Capacidade da Via Expressa de Florianópolis (BR-282), teve início em setembro de 2018. O investimento, da ordem de R$ 26 milhões, possibilitou a contração de empresa, por licitação, para a execução da primeira etapa do projeto. O prazo contratual é de 12 meses. No entanto, há possibilidades de a obra ser concluída em prazo menor.

O projeto completo prevê aumento da plataforma da rodovia, sendo em cada lado do canteiro central uma faixa exclusiva para ônibus, um acostamento interno, três faixas para veículos, um acostamento externo, vias laterais expressas para tráfego local interbairros (com duas faixas de tráfego, ciclovia e passeios), vias laterais locais para conexão com bairros e áreas vizinhas e melhoramentos nas intersecções existentes. Prevê ainda a construção de 30 novos viadutos e recuperação/alargamento dos existentes, segundo a página do DNIT/SC.

Em abril, o trecho do acostamento foi totalmente liberado no sentido BR-101 e um trecho no sentido pontes também já está sendo utilizado pelos motoristas.