O chefe de governo austríaco, Werner Faymann, acusou a Grécia de se comportar como uma “agência de viagens” ao deixar passar, livremente, os imigrantes que se deslocam para o oeste da Europa.
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“Não entendo a política dos gregos. É inaceitável que a Grécia continue agindo como uma agência de viagens e deixe passar todos os migrantes. A Grécia acolheu no ano passado 11.000 solicitantes de asilo, nós, 90.000. Isso não pode ocorrer de novo”, afirmou o chanceler social-democrata, em entrevista ao jornal Österreich.
A tensão entre os dois países se agravou desde que a Áustria limitou, no último dia 19, o número de imigrantes que podem ter acesso a seu território. A medida foi copiada por vários vizinhos britânicos, provocando uma grande concentração de refugiados na Grécia.
Com 8,5 milhões de habitantes (contra 11 milhões na Grécia), a Áustria afirma ser o país da União Europeia (UE) que acolheu o maior número de imigrantes em proporção à sua população, depois da Suécia.
Viena aceitou receber até 37.500 refugiados extras este ano. Segundo Faymann, se esta proporção for aplicada a todos os países europeus, será possível acolher cerca de dois milhões de imigrantes na Europa em 2016.
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