As polícias do Brasil e da Austrália descobriram que uma das 18 pessoas atropeladas por um carro que invadiu o calçadão de Copacabana, em janeiro, no Rio, é um australiano procurado há 22 anos por crime sexual. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11) pelo jornal The Australian.
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No hospital para onde o homem foi levado após o acidente, as autoridades notaram que se tratava de um australiano — o passaporte indicava o nome Daniel Marcos Philips. Contudo, o homem, que ficou gravemente ferido e permanece em coma desde então, é, na verdade, Christopher John Gott, de 63 anos.
No Brasil há 20 anos, ele morava em Copacabana e dava aulas de inglês, segundo um conhecido que pediu para não sei identificado.
Na cidade australiana de Darwin, Gott trabalhou como professor de Ensino Médio até 1994, quando foi preso após 17 denúncias de abuso sexual de crianças, ainda conforme o jornal The Australian. Ele foi condenado a seis anos de prisão e fugiu dois anos depois, após ter a liberdade condicional concedida.
A polícia da região da Austrália onde Gott vivia afirmou que trabalha com autoridades internacionais para avaliar a possibilidade de extradição. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio afirmou que ele segue em coma e o estado de saúde é grave.
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