Ausência do presidente adia reunião do Conselho Consultivo do Figueirense 

A reunião do Conselho Consultivo do Figueirense prevista para a noite desta quinta-feira não foi realizada por conta da ausência do presidente Cláudio Honigman. O mandatário alvinegro alegou estar em viagem para o Sudeste do País para a resolução de assuntos do Figueira. O encontro estava previsto para a metade do prazo em que vence a notificação para adequação a cláusulas de contrato que coloca a empresa Elephant como gestora do clube (clique aqui e entenda).

Sob o comando desta empresa, o Figueirense ainda não atingiu o ponto esperado na assinatura do contrato em agosto de 2017. A virada interna com o surgimento de Cláudio Honigman como presidente em dezembro do ano passado ocasionou a mudança de práticas de gestão, mas não a solução imediata dos problemas. O descumprimento de cláusulas do contrato foi apontado pelo Conselho Administrativo em notificação no último dia 13 de maio.

Desde a entrega da advertência, o presidente Cláudio Honigman mostrou tentativa de aproximação com os representantes da Associação Figueirense. O conselho consultivo que se reúne com o mandatário é formado por Roberto Costa, Júlio Gonçalves, Chiquinho de Assis, Luiz Ângelo Sombrio e Luiz Fernando Philippi. O encontro da noite desta quinta-feira serviria para atualizar a situação.

O Figueirense terminou a temporada passada com mais de quatro meses de salários em atraso junto ao grupo de jogadores e a dificuldade financeira volta a aparecer em 2019. Além de não ter sanado dívidas dos últimos anos com atletas, vencimentos atuais também estão pendentes. O elenco tem um mês de salário e dois meses de direitos de imagem em haver. Ainda há atrasos com funcionários, prestadores de serviço e fornecedores.

Um dos capítulos recentes relacionados às dificuldades financeiras foi a saída do médico Eduardo Daruge Neto. Alçado ao departamento médico do profissional após Marco Pereira Dias e Cássio Konrath deixarem o clube, ele entrou com pedido de rescisão indireta na Justiça do Trabalho alegando não pagamento de FGTS. Diversos funcionários do Figueirense relatam que após consultas constaram o mesmo problema.

A parada da Série B do Campeonato Brasileiro para a Copa América é também o período final do prazo da notificação entregue a Honigman, representante da empresa Elephant, que comanda o clube. A advertência completa 60 dias em 13 de julho, data em que o Alvinegro vai voltar à disputa da segunda divisão nacional. O adversário é o América-MG, fora de casa.