Afastado do esporte desde o final do ano passado, Tiger Woods continua cuidando de sua vida pessoal e não dá nenhuma demonstração de que possa voltar ao golfe tão cedo. Enquanto isso, a PGA Tour – série de torneios realizados pela Associação de Golfistas Profissionais – sofre com a ausência de seu principal astro e acumula prejuízos logo no primeiro mês sem o norte-americano.
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De acordo com o site do jornal ‘As’, a audiência televisiva de dois torneios no Havaí – o SBS e o Sony Open – tiveram uma queda de 21% e 30%, respectivamente, por não contar com Woods.
Em San Diego, onde o golfista iniciaria a temporada, o número de entradas vendidas está abaixo do esperado, há menos patrocinadores interessados e anunciantes de TV. Dos 46 torneios previstos para este ano, que foram programados enquanto Tiger ainda fazia parte do circuito, nada menos do que três não têm patrocinador e outros 13 não encontram companhias dispostas a colocar seu nome e investir dinheiro no próximo ano.
Nesta quarta, o veterano golfista norte-americano Kenny Perry veio à público pedir que Woods retorne o mais rápido possível ao golfe:
– Tiger só depende dele para voltar e quando o fizer vou lhe dar um abraço e lhe estender a mão – afirmou Perry, que ocupa a 13ª colocação no ranking da PGA.
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Afastado, mas sem perder a liderança
Tiger pode não estar participando de competições, no entanto está longe de perder a majestade. O americano segue na liderança do ranking mundial com larga vantagem sobre os demais golfistas. Ele tem 13,59 pontos de média, enquanto os rivais mais “próximos” são os compatriotas Phil Mickelson e Steve Stricker, com médias de 7,83 e 6,83, respectivamente.