Foi pelo Twitter que a presidente Dilma confirmou o reajuste de 6,78% para o salário mínimo em 2014. Com o avanço, o piso nacional chega a R$ 724. Inicialmente, o Planalto havia previsto um salário de R$ 722,90 para esse ano, mas o valor foi atualizado em meados de dezembro durante votação da proposta orçamentária pelo Congresso.

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A medida irá injetar R$ 28,4 bilhões na economia nacional, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O aumento, no entanto, também traz um sabor amargo. Como a tabela do Imposto de Renda é reajustada em um ritmo mais lento do que a inflação, mais brasileiros serão mordidos pelo Leão em 2014.

Quem ganhava R$ 1.710 em 2013 e era isento do imposto, passa a receber R$ 1.809 esse ano e se torna contribuinte, sujeito à alíquota de 7,5% sobre seus rendimentos. Na prática, é menos dinheiro no bolso do trabalhador.

Em Santa Catarina, o piso regional teve reajuste médio de 9,26%. Aprovado pela Assembleia Legislativa em dezembro do ano passado, passa a valer em janeiro de 2014. As quatro faixas de salário ficarão entre R$ 835 e R$ 957.

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Planos de saúde

Pacientes com planos de saúde individuais e coletivos passam a contar com mais 87 procedimentos que serão cobertos pelas operadoras a partir de hoje.

A nova lista garante aos clientes remédios via oral para tratamento de câncer sem ter de ir a clínicas ou hospitais, reduzindo riscos e infecções. Serão ofertados medicamentos para tratamento de tumores de grande incidência, como os de estômago, fígado, intestino, rim, testículo, útero, ovário e mama, entre outros direitos.

A ampliação beneficia 42,5 milhões de consumidores com plano de assistência médica e mais 18,7 milhões com planos exclusivamente odontológicos. Até agora, medicamentos e procedimentos de assistência farmacêutica fora do hospital não eram obrigatórios. Os pacientes precisavam entrar na Justiça para conseguir a medicação de quimioterapia via oral, que pode ser usada em casa.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também ampliou o uso de outros 44 procedimentos já ofertados. Entre as novidades, está a cobertura obrigatória para consulta com fisioterapeuta. Também passou de seis para 12 o número de consultas e sessões com profissionais de especialidades como fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional.

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