A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que as medidas anunciadas para o setor de etanol tem o objetivo de “reforçar” este segmento da economia.
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– Este é um setor que veio para ficar, e nós temos que, volta e meia, ver o que pode ser feito para dar suporte aos nossos produtores – disse. Em relação à diminuição do preço do combustível, ela disse que dependerá de como o mercado estiver.
Dilma ressaltou que a produção brasileira de etanol é reconhecida em todo o mundo por poupar emissões de gases de efeito estufa e tornar mais eficiente o uso da energia. Contudo, ressaltou o fato de fazer parte de dois seguimentos, do agronegócio e do industrial, torna o combustível mais suscetível a crises.
A presidente disse que o aumento para 25% da quantidade de etanol misturada à gasolina, a partir do dia 1º de maio, é reconhecimento de que a produção foi maior. Ela explicou que a medida não provocará problema de abastecimento, pois, atualmente, o setor é flexível e fácil de ser regulado.
– Ás vezes o preço compensa, às vezes não compensa. O fato de ser flexível é que justifica hoje nós termos dado um passo na direção da estabilidade do setor – disse, acrescentando que o consumidor pode escolher qual combustível colocar em seu veículo. Segundo ela, o país hoje tem a possibilidade de ter um setor de etanol com dupla função, produzindo para o mercado interno e também com condições de ser um grande exportador.
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